terça-feira, 28 de novembro de 2017

Segundo o jornal AS BEIRAS, "o campismo do Cabedelo vai continuar a funcionar..." Fica por saber, até quando?

Afinal, a concessão do parque de campismo do Cabedelo poderá não terminar no dia 31 de dezembro. 
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, João Queiroz, presidente da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (concessionário), adiantou que está “muito optimista que vai ser encontrada uma solução que satisfaça todas as partes”
Da parte da autarquia e da administração porto, também há abertura para negociar. Contudo, em vez da concessão ser renovada por um período de cinco anos, como até aqui, ela poderá prolongar-se por alguns meses, até as obras de requalificação do Cabedelo não necessitarem de intervir no espaço. 
Recorde-se que João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz defendeu, este mês, numa reunião de câmara, que o parque de campismo tem de sair daquela zona de praia que vem afirmando- se como estância de surf, justamente para criar condições para o desenvolvimento daquela modalidade de desportos de ondas. 
O projecto inicial da requalificação do Cabedelo contemplava a deslocalização do parque de campismo para outra área da zona portuária em São Pedro. Entretanto, foram introduzidas alterações, que deixaram cair aquela possibilidade. Contudo, os campistas que costumam utilizar aquele equipamento podem continuar a acampar na Figueira da Foz depois do fim da concessão, já que o concelho dispõe de três parques, um municipal (na cidade), um privado (em São Pedro) e outro da Junta de Quiaios.

O parque de campismo do Cabedelo, na freguesia de São Pedro, encontra- se num sítio nobre, com vistas para o mar. A Câmara da Figueira da Foz não abdica, no entanto, de utilizar o espaço para a requalificação urbana, a fim de criar mais atractividade para a prática do surf e uma área de fruição pública. 
Por sua vez, a administração portuária tem estado em sintonia com a autarquia, ao ponto de abdicar de uma renda anual de cerca de 30 mil euros a favor da regeneração urbana daquela área da margem sul da cidade. Do lado do concessionário do parque de campismo existe compreensão, apesar das receitas que vai deixar de gerar. Por outro lado, pesa a questão dos funcionários, muitos deles do quadro, que podem chegar os 15 na época alta. “Não podemos ficar agarrados a essas coisas. Quem toma decisões [câmara e administração do porto] tem legitimidade para tomá-las”, defendeu João Queiroz. 
Na questão dos trabalhadores que ficarão desempregados, a autarquia deverá apoiálos através do Gabinete de Inserção Social, que funciona em articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. 

Via AS BEIRAS

2 comentários:

Anónimo disse...

Pelo menos este não gagueja.
Manda quem pode obedece quem deve. Santa ignorância a fugir para a arrogância.

Unknown disse...

Mais uma vez a classe alta tenta destruir um bem frequentado por tantas famílias ao longe de tantos anos,o preço praticado no parque de campismo do Cabedelo da Figueira da Foz está muito abaixo do preço praticado nos outros parque da Figueira da Foz,indo por isso impossibilitar a classe média alta e baixa de poder proporcionar férias e laser aos menos dotados de poder financeiro e às suas famílias.Surfistas e campistas sempre estivaram lado a lado e poderão eles criar infraestruturas nas zonas também disponíveis perto do parque.É mesmo uma atitude arrogante a do Senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz,acho que faria bem em visitar o parque e ver que nele se encontram pessoas que tem nesse espaço uma segunda casa estando quase sempre sobretudo na época alta com a lotação quase esgotada.Sou campista e sou contra o encerramento desse parque.