Manuel Fernandes Tomás, nas Cortes Constituintes, em quadro de Veloso Salgado, a figura mais importante do primeiro período liberal. Nasceu na Figueira da Foz, em 30 de Junho de 1771. Faleceu em Lisboa em 19 de Novembro de 1822. |
Hoje, percorri os jornais à espera de notícias sobre o que lá se passou...
Nada! Porquê?
A notícia daquilo que se passa numa cidade como a Figueira da Foz não é importante e não vende?
Por este andar, para não desagradar aos políticos, na Figueira só se poderá falar de necrologia!
Infelizmente, como sabemos, tal agradaria, não só ao poder, mas, também, à oposição...
Contudo, regista-se que apesar de ainda não haver notícias sobre o que deveria ser importante para os figueirenses - a gestão transparente e democrática dos destinos da sua cidade - continuamos um paraíso de tranquilidade e paz, onde as coisas vão acontecendo, mas à porta fechada.
Com isto, não estou a dizer que está tudo bem, mas apenas a tentar combater as vozes alarmistas que gostavam de ver um concelho securitário em marcha.
Na Figueira, a realidade não coincide com a representação da realidade.
Isto, não obstante a realidade da representação da realidade.
O que significa que, enquanto realidade, nos encontramos algures, menos numa cidade chamada Figueira da Foz onde todos devíamos abertamente falar de liberdade...
Mas, será que a liberdade é entendida da mesma forma por cada um de nós, os governantes e os governados?
A realidade, na Figueira, neste momento, é a representação da realidade.
O conceito de liberdade, para cada um de nós - os governantes e e os governados - não deveria ser sobreponível.
Estamos numa cidade, onde liberdade é, sem dúvida, uma palavra ambígua e polissémica...
Eu, ontem, teria gostado muito de poder assistir à reunião camarária que se realizou e fui impedido.
A agenda era interessante...
Sem comentários:
Enviar um comentário