quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Uma coisa é certa: se os figueirenses tiveram a oportunidade de mudar (não se sabe é para aonde!..) e não mudaram, então têm de se queixar de quê?...

"Concluídas as eleições autárquicas onde durante cerca de nove meses, qual experiência inédita, vivi de forma intensa e com muita emoção uma campanha eleitoral, eis que estou de regresso à rotina da minha actividade profissional, ao convívio pleno com a família e amigos, assim como, aos escritos da Figueira na Hora.
Também o concelho, depois, por momentos, ter deixado pairar no ar sinais de querer mudar, voltou ao triste ramerrão que o tem caracterizado nestes últimos anos.
Se esperança havia acerca duma vontade colectiva alternante a mesma gorou-se no passado dia 1 de Outubro com metade dos eleitores a optarem por ficar em casa, ao ponto da abstenção ter-se situado quase em 60% na área urbana.
Até o resultado da votação local em termos de representação partidária nada alterou, tendo seguido e copiado a tendência nacional, onde o PS saiu vencedor seguido do PSD, CDU e BE, à excepção do CDS que por cá foi último atrás do MPT. 
Ou seja, tudo praticamente na mesma! Mantém-se uma governação que não o é, mais se assemelhando a um misto entre gestão corrente e cumprimento de serviços mínimos, sem projecto definido, sem estratégia ou rasgo, que ano após ano arrasta o município para uma agonia sem paralelo, quando, em contraponto, a maioria das candidaturas eleitoralmente derrotadas defendiam um modelo inovador de desenvolvimento socioeconómico sustentado e coeso para o concelho, que passava pela implementação dum mecanismo, capaz, de forma integrada, debelar o drama ambiental de erosão costeira vivido a sul, relançar a atractividade turística da cidade através do encurtamento da praia à imagem dos anos 70, e potenciar, em definitivo, o porto de mar para um quadro de âmbito regional ibérico.
Perdeu-se o by pass! Fica o pass by!"

Carlos TenreiroVia Figueira na Hora. Imagem via Mudar Já.

1 comentário:

Anónimo disse...

este betinho do Bairro Novo deve avançar com uma reflexão não de "MUDAR JÁ", mas sim "ACABAR JÁ".