Depois de dois mandatos a ignorar a importância que a autarquia poderia ter na promoção do desenvolvimento concelhio, quem gere a câmara figueirense tem agora um desafio para enfrentar.
Seria interessante que o senhor presidente da autarquia, em vez de andar a cercear o debate político, com reuniões à porta fechada, por exemplo, explicasse aos cidadãos figueirenses, como encara o futuro da cidade cujo desenvolvimento lhe cabe promover.
Que ideias tem, com que recursos conta, o que pretende fazer?
Mas é também tempo para a oposição reflectir: como é possível que uma equipa tão incompetente consiga, oito anos depois de nada ter para apresentar de relevante e estrutural, além da bandeira da dívida, cuja história verdadeira, aliás, há-de um dia ser contada, ganhar as eleições com uma maioria absolutíssima?
Os abusos, os almoços, os jantares e a manipulação eleitoral da miséria económica e cultural não dá para explicar tudo.
A oposição perdeu, porque também não foi suficientemente competente e os partidos devem reflectir sobre se escolheram bem os candidatos, se a forma como funcionam internamente é entendida pelos eleitores, se os seus modelos se adequam aos desejos da população.
É bom e urgente que o façam, sob pena de dentro de quatro anos voltarem a perder...
2 comentários:
Caro amigo se nem o PS manda nada como é que a oposição há-de mandar?
O Rei e o príncipe sucessor do trono da Figueira (dois anjos papudos). Grande Maquievel.
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