"Ainda este ano, a administração do porto da Figueira (APFF),
vai lançar o concurso para a construção de um edifício polivalente no cais
comercial, junto à antiga entrada do porto comercial. A nova infra-estrutura,
servirá para acolher «serviços múltiplos, como a Administração do Porto, o
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Sanitária e operadores»,
explicou ao Diário de Coimbra, Luís Leal. O responsável portuário, realça que o
objectivo passa por «melhorar a zona do cais comercial, criando um espaço
novo», sendo que, a construção deverá iniciar-se durante o 2.º trimestre de
2018 e estar concluído no final do ano. «Será um “tirar monos”», disse,
referindo-se às múltiplas edificações que existem na área, algumas já bem
degradadas. A intervenção, acrescentou, «irá permitir um reordenamento do cais
comercial e melhorar as operações que ali são efectuadas», designadamente as
áreas «para alocação da mercadoria que sai e que chega»."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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