Um dos factos que anima, desmesuradamente, o meu dia a dia é a ingenuidade dessa mole imensa de gentios, como eu, chamada povo figueirense.
No "nosso" julgamento, todos os executivos são maus e expectamos, esperançados, que o próximo seja melhor.
Nunca é!..
Pelo menos, passado algum tempo depois da eleição.
Mas a ilusão, estupidamente persiste, concedendo hipótese ao actual jogo da perfídia, da adulação e do engano, que se está a jogar, neste preciso momento nos bastidores da baixa política figueirense.
Os desejos, em política, como aliás em tudo, são horizontes de definição estranha.
Tão estranha, que cada um tem os seus desejos.
Por exemplo, os senhores Carlos Tenreiro, António Durão e Miguel Mattos Chaves, foram assomados pelo desiderato de poderem ser o próximo senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
E o actual senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, padece da vontade de arribar a ser o futuro senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Por ora, o que nos protege destes todos, é apenas o futuro.
Que, valha-nos, ainda não acontece por antecipação.
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