Foto FOZ AO MINUTO |
Uma vez que o Sr. Presidente também não quer MUROS CONTRA O MAR, inviabilizando a praça que o arquiteto continua a defender, talvez queira considerar oferecer-lhe um par de patins convidando-o a ir de vela.
Nesta fase importava esclarecer se se trata de equívocos dele ou se o equívoco é mesmo ele - o arquiteto Hipólito Bettencourt." (Via SOS CABEDELO)
No fim da tarde da passada sexta-feira, a lebre saiu disparada...
Superou-se. Isto, é: espalhou-se...
Como sabemos da «estória», a lebre chega sempre primeiro a quase tudo.
Na vida, como nas corridas de animais em fábulas, há tendência a ligar o sucesso (pessoal, profissional, o que vocês quiserem...) ao imediatismo com que a ele se chega.
Mas, "depressa e bem há pouco quem".
Ao ouvir o arquitecto contratado pela Câmara, lembrei-me que, ao longo da vida, continuamos a ser crianças com pressa de chegar a adultos, sempre com a pressa de acelerar em direcção a um sucesso que, muitas vezes, não parámos sequer para definir ou entender.
E, por vezes, acontece o que não deveria acontecer: hipotecamos o presente, em função de um futuro que será ele, também, um presente hipotecado.
Gosto de parar a espaços e deixar os sentidos fazer o que eles sabem.
Todas as máquinas precisam de resets.
Todos os corpos precisam de sol. Todas as almas precisam de silêncio.
E de pausas.
O pôr do sol no Cabedelo, em harmonia com a natureza, é o meu oxigénio para a alma.
Serve para entender o aqui e o agora, que, neste caso, é mais palpavél e visível do que nos dizem ser o que vem a seguir.
Muito do que somos, depende daquilo que aceitamos que façam de nós.
Na passada sexta, houve a farsa da apresentação pública, levada à cena no DESPORTIVO CLUBE MARÍTIMO DA GALA, DO PLANO ESTRATÉGICO DE DESEVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DO CABEDELO, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017....
Hoje, dou comigo a matutar, pois sobrou uma interrogação: o arquitecto responsável pelo projecto, Hipólito Bettencourt, enganou-se ou descaiu-se?
Será que vão tirar dali o campismo para meter lá o golfe?..
Há um mestre da escrita, que se encaixa perfeitamente neste contexto.
Chama-se Terry Prachett. Para quem não o conhece, este autor de histórias fantásticas, criou, entre outros, uma série de livros conhecidos por "The Discworld Series", em que mais do que as histórias, o que fascina é o mundo criado.
Quem é que se iria lembrar de criar um planeta nas costas de uma tartaruga que se move sem parar pelo Universo? Com uma precisão quase visual, são descritos os confins do mundo no bordo da carapaça, ou os estranhos ambientes da cauda da tartaruga! E as personagens são também muito castiças, como o feiticeiro frustrado Rincewind, que não consegue decorar feitiços, até à Morte...
Os livros desta série, proporcionam umas boas horas de riso e de trabalho mental.
Para os que gostam de criatividade e originalidade, façam um favor a vocês próprios: comecem a ler estes livros o mais depressa possível!
1 comentário:
golfe? impossível, a zona não tem dimensões nem para 1 buraco.
só se for um campo de mini golfe.
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