Esta enorme superfície de areia que a maré baixa pôs a descoberto, esta manhã no Cabedelo, é uma bela imagem do efémero.
Mas, o que é que não é efémero?
Tudo que é eterno dura enquanto dura.
A volatilidade é a regra.
Para o Cabedelo, temos de pensar no hoje.
Mais que o hoje, temos de pensar no agora.
O amanhã, algo longínquo, pode ser doloroso e indefinido.
Uma das poucas certezas que tenho em relação ao Cabedelo, é que o que permanece é o efémero!
Mas gostava que não fosse.
O Cabedelo, tal como o conhecemos, pode ser efémero, mas, talvez por isso mesmo, é fantástico!
A única coisa que quero para o Cabedelo é areia - muita areia...
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