António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 22 de abril de 2017
Bom sábado
Apetece ouvir esta música. Sobretudo, porque é música que quase ninguém ouve!..
Apetece mais: deixar-me ir no embalo, mexer-me ao som dela, sei lá, bailar, dançar, porque não, bater os dedos marcando os compassos, trauteá-la baixinho...
A letra emociona!
No fundo, vivê-la, pois todos vivemos e fazemos nossas as canções que nos tocam! Ou que nos têm vindo a tocar ao longo da vida...
Esta canção, nas vozes do Fausto e do Zeca, ouve-se até ao fim, de um fôlego, e fica-se sem grande coisa a dizer...
A não ser que é pena ter acabado este momeno tão belo.
E é assim tão belo, para mim, porquê?
Pois: é belo porque sinto que é belo.
Mas isso chega para definir o belo?
Para mim, neste caso, sim. Porque gosto de viver de sentimentos, de estados de espírito... De sorrisos!
Ouçam este momento musical: garanto que é belo. Ponto final parágrafo.
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