"Erros do passado. Soluções para o futuro?"
Estávamos em setembro de 2009.
Lembram-se?
António Tavares e João Vaz, passados cerca de 8 anos, se deram conta que aconteceu algo de novo na Figueira, por favor digam-me...
OK?..
António Tavares, um dos autores, foi decisivo para a primeira vitória do Albino Ataíde!
Foi um dos responsáveis, se não mesmo o principal, pelo programa da sua candidatura.
Não admira, a quem está atento ao que se passa na política figueirense, que não queira ir a terceiro mandato!
João Vaz, o outro dos autores, como se pode verificar pelo texto abaixo, da sua autoria, mantém o registo.
"Vive muita gente no Alto Forno.
Contudo,
as obras realizadas
nesta zona “nova”
(tem 30 anos) da cidade
resumem-se ao asfalto,
pintura das passadeiras
e pouco mais.
Quem vive
na zona sente um certo
desprezo por parte da
Câmara. Especialmente
quando vemos que os
milhões previstos para a
regeneração urbana vão
ser aplicados nos mesmos
locais de sempre. A
“Qualificação da Frente
Marítima de Buarcos” tem
previstos 2,5 milhões de
euros. O “Jardim Municipal
e envolvente” será benefi ciado com mais 400 mil
euros.
Outra vez o Jardim
Municipal?
Foi remodelado
em 2005, tendo
custado mais de 1 milhão
de euros. Quem explica
este “despesismo”?
O Plano Estratégico de
Desenvolvimento Urbano
(PEDU) prevê ainda
mais 3 milhões de euros
em obras na enésima
requalificação do Núcleo
Antigo.
Outra vez?
E tanto
dinheiro para quê? Para “o
reforço do estar pedonal
[sic] e com a consequente
animação vivencial”?
“Estar pedonal”? O que é
isto? Vamos ter passeios
mais largos e pisos de
melhor qualidade?
Não,
o responsável técnico
ignora palavra “passeios”
no PEDU, nem uma única
referência.
No PEDU existem ainda
soluções tão incongruentes
quanto ultrapassadas.
O desenho das ciclovias
depende da “futura aquisição
de um logradouro” e
de um “barco” para a margem
sul.
Ignora-se o que
o resto da Europa faz há
50 anos: vias integradas,
convivência entre carros
e bicicletas.
O PEDU é um
passo em falso, mais do
mesmo, sem discussão
nem oposição visível."
João Vaz, consultor de sustentabilidade, via AS BEIRAS.
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