Na próxima época a Associação Naval 1º. de Maio retorna ao futebol distrital.
O Vilafranquense veio à Figueira da Foz, no passado sábado, dar o “xeque- mate” à Naval.
Com a vitória de 3-0, ditou uma sentença que há muito se adivinhava: o regresso da equipa da Figueira da Foz às competições distritais.
Resta acreditar no milagre: que a mais que centenária Associação Naval 1ª de Maio continue a ser "o popular clube fundado no dia 1 de Maio de 1893, o dia mundial do trabalhador, a data escolhida para a criação desta associação desportiva com origem no humilde proletariado da Figueira da Foz e que então sucedeu à extinta Associação Naval Figueirense."
As 6 presenças na primeira divisão de futebol, foram um "luxo" que está a sair muito caro à Naval, à Figueira e a Portugal...
Agora é tarde...
Nesta altura do campeonato, para quê, mais balanços...
A Naval já está na corda bamba há tempo suficiente para que seja entendido pelos navalistas e figueirenses que só firmes e unidos no essencial podem assegurar a mudança de rumo.
O futuro do Clube, apesar de bastante hipotecado, continua nas suas mãos, e eles não o podem deixar delapidar, como alguns querem...
Com os compromissos deles, os navalistas e os figueirenses, nada têm a ver.
Não foi a maioria dos navalistas, dos figueirenses e dos portugueses que viveu acima das suas possibilidades: foi uma minoria...
Importante é protagonizarem o desenho e assumirem futuro da Coletividade.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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