António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 26 de abril de 2017
A isto chama-se, saber por onde tem andado... Da mesma forma que não se apaga o passado, também não se pode viver fingindo que ele não tem peso. Valha-nos ter sobrado a vidinha, não é senhor doutor?..
"Gosto de ter uma visão de retrovisor, até porque as coisas acabam por repetir-se" - António Tavares, escritor e vice-presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, ontem, no jornal AS BEIRAS.
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