quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Impagável!..

Segundo notícia hoje publicada no jornal AS BEIRAS, "a sede da Concelhia do PS figueirense está sem água e eletricidade desde setembro de 2016. Até àquele mês, as facturas daqueles serviços eram pagas por autarcas e dirigentes locais do partido, mas um acórdão do Tribunal Constitucional veio proibir aquela prática, a nível nacional." 
Contudo, Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, afirmou, em declarações ao mesmo jornal, "que os militantes podem continuar a pagar as facturas, através de um donativo, obtendo o respectivo recibo, emitido pelo partido."
João Portugal, presidente da Concelhia da Figueira da Foz, a cumprir o último mandato, por sua vez, "defendeu que aquele método implicava que os donativos tivessem de ser enviados para a direção nacional, que, por sua vez, encaminhá-los-ia para a Distrital, o que conduziria à mesma situação". Ou seja: as verbas não chegariam à Figueira da Foz. 
“Todos os anos a Concelhia transfere para a direcção nacional milhares de euros, cerca de 50 por cento dos quais são encaminhados para a Federação. A Federação pagou três ou quatro contas, antes das eleições para a Distrital”, afirmou João Portugal, queixando-se de que aquela estrutura não envia verbas para a Concelhia. “Se as concelhias pudessem abrir contas bancárias – os estatutos não permitem - , não nos encontraríamos nesta situação”, defendeu o dirigente figueirense, adiantando que a direção nacional do partido lhe garantiu que vai pagar a água e a luz. 
O presidente da Federação argumentou, no entanto, que a direção nacional do PS não envia verbas para a Distrital devido à situação financeira do partido. Pedro Coimbra afastou, assim, responsabilidades da estrutura que dirige em relação à situação da Figueira da Foz. Paulo Duque, o dirigente concelhio que tem feito contactos ao mais alto nível com a sede nacional do partido, por sua vez, garantiu que ainda não obteve resposta de Lisboa acerca do pagamento das facturas dos citados serviços básicos. Não foi possível apurar o valor das dívidas acumuladas. Entretanto, vários militantes socialistas queixam-se de uma “liderança ausente”, reclamando mais intervenção política da Concelhia e diálogo com as bases e os eleitos do partido. Confrontado com as críticas, João Portugal, que exerce a sua actividade profissional em Lisboa, optou por não fazer comentários. 
No entanto, o líder partidário e vereador (não remunerado e sem pelouros e tempo) adiantou que, até 15 de fevereiro, a Concelhia vai debater o processo das eleições autárquicas.

Funny sheeps... 

Face às dificuldades, como contributo completamente desinteressado, fica uma aula prática de ciência política aplicada de como continuar a ganhar eleições autárquicas na Figueira em 2017.

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