"É uma lástima que José Sócrates esteja impossibilitado de retribuir aquele célebre pequeno-almoço de campanha pelo qual, dizem as más línguas, “el pesetero” recebeu 750 mil euros pagos com dinheiros públicos em 2009. Não faz mal. Não será por isso que deixará de apoiar Luís Figo na sua candidatura à presidência da FIFA. O desde há pouco candidato está determinadíssimo a devolver a transparência a uma organização que lamenta estar frequentemente associada a escândalos. Tem toda a razão. Escândalos sem croissants nem cafezinho com leite morninho."
daqui
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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