Quanto não vale ser militante do CDS...
Melhor ainda: esposa do homem que elaborou a reforma fiscal tão elogiada por Portas...
"A nomeação de uma dedicada militante centrista para a comissão executiva do banco de Fomento está a gerar polémica e a levantar suspeitas de favorecimento partidário.
Maria João Nunes, vogal da Comissão Concelhia do Porto do CDS e técnica do departamento de Turismo da Câmara Municipal do Porto (CMP), não tem experiência de gestão bancária nem ligação a empresas.
Nos últimos 10 anos, a sua carreira repartiu-se pelo gabinete municipal de turismo e cargos autárquicos em juntas de freguesia.
Licenciada em Direito, Maria João tem a particularidade de ser casada com Rui Morais, autor da reforma fiscal tão elogiada pelo CDS e Paulo Portas.
Rui Morais não cobrou dinheiro pelo documento.
A nomeação é "um rude golpe na dignidade da política e do banco de Fomento", reagiu ao Expresso um militante do CDS, sob anonimato. Outras fontes classificam de "escandalosa" a "fulgurante ascensão".
Maria João nunca esteve contactável e não respondeu às mensagens do Expresso."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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