foto de Pedro Agostinho Cruz |
Porventura – digo eu que não sou especialista na matéria - existem outros critérios de avaliação nomeadamente, históricos, científicos, sociais, políticos, etc., mas para mim são sobretudo os dois primeiros critérios que permitem a alguém afirmar que uma determinada foto é uma “boa fotografia”.
Sou do tempo em que a técnica e a visão, eram os alicerces em que a “boa” fotografia se apoiava.
O domínio da técnica e uma visão apurada, eram “ferramentas” para um fotografo fazer “boas” imagens.
Na actualidade, porém, há quem pense que depois de ter sido introduzida uma terceira componente na “qualidade” da fotografia - o pensamento, muitas vezes designado como conceito - as transformações tecnológicas, sociais, culturais e artísticas do final do século XX teriam tornado o pensamento a componente mais importante de uma fotografia que pretenda assumir uma intervenção artística contemporânea.
Na actualidade, a meu ver, tal facto não é evidente. Muita da chamada fotografia contemporânea que conheço, paradoxalmente, valoriza pouco a reflexão ou o pensamento e sobrevaloriza os critérios técnicos, ainda que com novas roupagens.
Foi isso que me fascinou sempre na fotografia de um jovem fotografo chamado Pedro Agostinho Cruz.
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