Ontem, na sede em Coimbra da empresa «Águas de Coimbra», a convite da respectiva administração, o director do CEMAR-Centro de Estudos do Mar, Alfredo Pinheiro Marques, proferiu uma conferência sobre este tema.
Recebido por mail.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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