António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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A minha perola
Após demitir-se do cargo da presidência da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), Virgílio Meira Soares enviou uma carta aos deputados onde expressa duras apreciações sobre a actuação do Governo.
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Nas quatro páginas da missiva, que a Rádio Renascença disponibilizou no seu site, Meira Soares diz que a posição do Governo “já não é só incompetência – é estupidez, teimosia, miopia ou má-fé”, referindo-se às medidas impostas para cortar na despesa.
Mais, o agora ex-presidente da CNAES acusa o Executivo de “criar um verdadeiro clima de guerra civil entre grupos sociais”, já que, nos últimos dois anos, está “sempre a tirar aos mesmos”.
O ex-reitor classifica ainda como “abjecta” a mais “recente notícia da TSU das viúvas” e que se trata de um "ataque de maneira despudorada" aos que "menos recebem, os desempregados e os doentes”.
Em declarações ao Diário Económico, Meira Soares revela ainda que, por se ter reformado, desde 2000 que não recebia qualquer tipo de montante pelas funções que desempenhava na CNAES. “Não [se] pode trabalhar com uma instituição que não merece confiança e que ainda por cima não paga por isso”, concluiu.
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