"Embora tema de conversa e de referência de interesse em determinados círculos figueirenses desde há vários anos, a inclusão da construção de um Pavilhão multiusos enquanto parte do “top-3” das prioridades da autarquia tem apenas alguns dias.
De facto, na entrevista que o atual presidente da Câmara da Figueira concedeu a este jornal, a propósito do primeiro aniversário da sua ascensão ao cargo, depois de dez anos de vice-presidência intermitente, ficámos a saber que à (parada? demorada?) requalificação do estádio municipal se seguirão as construções da piscina municipal coberta e depois a de um pavilhão multiusos com caráter desportivo (de acordo com as mesmas declarações, ainda está a ser trabalhado se o mesmo será um multiusos ou se os equipamentos devem ser distintos)…
E é assim que se vai vivendo na Figueira: sem que se tenha sequer a ideia do que verdadeiramente se quer, nem porquê nem para quê, nem pago por quem ou até em que local, aí está o dito como prioridade absoluta!
Numa altura em que a preocupação do povo ainda é sobretudo sanitária e de contenção do vírus e do seu rasto triste e infeliz que vai deixando, deveria fazer parte da ação do Presidente da Câmara garantir que, no dia seguinte, o concelho da Figueira está preparado, de forma efetiva e com os instrumentos adequados, para enfrentar o desemprego, as necessárias adaptação e transição industriais, a emergência climática, a urgente coesão, o novo digital, a reorganização tão difícil do sector do turismo, a defesa das ligações ferroviárias, afinal as áreas fundamentais para auxiliar a sair da convalescença os residentes e/ou trabalhadores no nosso concelho, perspetivando o regresso dos que nos queiram visitar.
Assim, neste momento trágico, não posso aceitar que a construção de um novo pavilhão na sede do concelho (e em tantas freguesias há pavilhões degradados ou mesmo incompletos…) possa sequer constar das preocupações de quem nos governa, muito menos elegê-la como prioritária. Haja respeito por quem está a sofrer!"
Via Diário as Beiras
De facto, na entrevista que o atual presidente da Câmara da Figueira concedeu a este jornal, a propósito do primeiro aniversário da sua ascensão ao cargo, depois de dez anos de vice-presidência intermitente, ficámos a saber que à (parada? demorada?) requalificação do estádio municipal se seguirão as construções da piscina municipal coberta e depois a de um pavilhão multiusos com caráter desportivo (de acordo com as mesmas declarações, ainda está a ser trabalhado se o mesmo será um multiusos ou se os equipamentos devem ser distintos)…
E é assim que se vai vivendo na Figueira: sem que se tenha sequer a ideia do que verdadeiramente se quer, nem porquê nem para quê, nem pago por quem ou até em que local, aí está o dito como prioridade absoluta!
Numa altura em que a preocupação do povo ainda é sobretudo sanitária e de contenção do vírus e do seu rasto triste e infeliz que vai deixando, deveria fazer parte da ação do Presidente da Câmara garantir que, no dia seguinte, o concelho da Figueira está preparado, de forma efetiva e com os instrumentos adequados, para enfrentar o desemprego, as necessárias adaptação e transição industriais, a emergência climática, a urgente coesão, o novo digital, a reorganização tão difícil do sector do turismo, a defesa das ligações ferroviárias, afinal as áreas fundamentais para auxiliar a sair da convalescença os residentes e/ou trabalhadores no nosso concelho, perspetivando o regresso dos que nos queiram visitar.
Assim, neste momento trágico, não posso aceitar que a construção de um novo pavilhão na sede do concelho (e em tantas freguesias há pavilhões degradados ou mesmo incompletos…) possa sequer constar das preocupações de quem nos governa, muito menos elegê-la como prioritária. Haja respeito por quem está a sofrer!"
Via Diário as Beiras
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