Imagem via Diário as Beiras
Estudar e planear, para tentar perceber o impacto da pandemia nos resultados económicos do próximo verão deveria ser prioridade, para quem tem a responsabilidade de se preocupar com a economia, num concelho como a Figueira da Foz, que depende sobremaneira do turismo.
Isso, porém, implicaria uma competência política, intelectual e técnica que não conseguimos descortinar numa equipa autárquica que, até à última hora, pelo que conhecemos, por ter vindo a público, espera que se vá realizar o Sunset.
Realismo exige-se: mesmo que a pandemia seja controlada até Julho, dificilmente a Figueira, que não é, até ao momento, um dos concelhos mais fustigados, ficará “livre” do vírus.
O risco de ressurgimento de surtos epidémicos, se não houver responsabilidade, juízo e cuidado de todos, pode acontecer por aquilo que se designa por uma "segunda vaga".
António Costa, o primeiro-ministro, confrontado sobre a época balnear, numa entrevista que deu ao Expresso, que lemos via Observador, foi claro:
- "Já discutiu com os técnicos se vão ser necessárias medidas de restrição nas praias em agosto?"
- "Vão ser, seguramente. Há praias de grande extensão onde a aglomeração é facilmente evitável, há outras em que todos sabemos que a aglomeração é grande. A aglomeração não vai poder existir. As autarquias e as capitanias vão ter de tomar as medidas necessárias para que possamos ir à praia sem que se verifique uma aglomeração. O desconfinamento não vai significar que não tenhamos de praticar as regras de higiene de lavagem regular das mãos ou que não tenhamos de adotar mais medidas de proteção social, designadamente de uso de máscaras. Vamos ter de manter as medidas de afastamento social, a etiqueta respiratória. O que os cientistas nos dizem é que este vírus não hiberna no verão. O verão não vai ser um momento de interrupção."
Estamos quase no final de Abril. Ao que parece, para a autraquia figueirense, todos os cenários estão em aberto em relação ao Sunset.
Teremos, certamente, uma quebra brutal do turismo vindo de fora, com as consequentes perdas de rendimentos no sector hoteleiro e restauração.
O que é que a autarquia figueirense tem pensado sobre isto, além do que foi dito pelo presidente do munícipio na recente declaração ao Diário as Beiras?
Estudar e planear, para tentar perceber o impacto da pandemia nos resultados económicos do próximo verão deveria ser prioridade, para quem tem a responsabilidade de se preocupar com a economia, num concelho como a Figueira da Foz, que depende sobremaneira do turismo.
Isso, porém, implicaria uma competência política, intelectual e técnica que não conseguimos descortinar numa equipa autárquica que, até à última hora, pelo que conhecemos, por ter vindo a público, espera que se vá realizar o Sunset.
Realismo exige-se: mesmo que a pandemia seja controlada até Julho, dificilmente a Figueira, que não é, até ao momento, um dos concelhos mais fustigados, ficará “livre” do vírus.
O risco de ressurgimento de surtos epidémicos, se não houver responsabilidade, juízo e cuidado de todos, pode acontecer por aquilo que se designa por uma "segunda vaga".
António Costa, o primeiro-ministro, confrontado sobre a época balnear, numa entrevista que deu ao Expresso, que lemos via Observador, foi claro:
- "Já discutiu com os técnicos se vão ser necessárias medidas de restrição nas praias em agosto?"
- "Vão ser, seguramente. Há praias de grande extensão onde a aglomeração é facilmente evitável, há outras em que todos sabemos que a aglomeração é grande. A aglomeração não vai poder existir. As autarquias e as capitanias vão ter de tomar as medidas necessárias para que possamos ir à praia sem que se verifique uma aglomeração. O desconfinamento não vai significar que não tenhamos de praticar as regras de higiene de lavagem regular das mãos ou que não tenhamos de adotar mais medidas de proteção social, designadamente de uso de máscaras. Vamos ter de manter as medidas de afastamento social, a etiqueta respiratória. O que os cientistas nos dizem é que este vírus não hiberna no verão. O verão não vai ser um momento de interrupção."
Estamos quase no final de Abril. Ao que parece, para a autraquia figueirense, todos os cenários estão em aberto em relação ao Sunset.
Teremos, certamente, uma quebra brutal do turismo vindo de fora, com as consequentes perdas de rendimentos no sector hoteleiro e restauração.
O que é que a autarquia figueirense tem pensado sobre isto, além do que foi dito pelo presidente do munícipio na recente declaração ao Diário as Beiras?
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