"No dia em que escrevo temos 13 casos positivos de Covid-19 registados na Figueira. O cumprimento das medidas e contenção e de distanciamento social dos figueirenses não me parece especialmente negativo nem positivo em relação ao que conhecemos no resto do país e da Europa. Não me parece que os passeios na praia sejam de especial perigosidade e está por demonstrar que o senhor que vai passear o cão cinco vezes por dia tenha um impacto significativo na propagação do vírus.
No entanto, tem sido nos lares de terceira idade e nas instituições de saúde que mais casos graves de infeção têm sido reportados em Portugal e nos países que adotaram medidas de confinamento. Nesse particular os figueirenses quer a título individual, quer em associações, quer em empresas ou em organismos públicos têm demonstrado o seu sentido de solidariedade, contribuindo com a manufatura de viseiras, de máscaras, de vestuário de proteção para os profissionais das instituições de saúde, para além de terem contribuído financeiramente para a compra dos desejados ventiladores.
Para lá destes valiosos contributos e curto prazo, existem os contributos de todos os outros figueirenses que pagaram os seus impostos durante décadas, durante uma vida de trabalho, para termos hoje um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, que tem sido o principal pilar do combate à Covid-19.
Depois existem aqueles que escolheram outra via. Os que participam num esquema de montagem de empresas que desvia a riqueza que é criada no nosso concelho para paraísos fiscais. Conhecemos bem os hipermercados instalados no concelho que recorrem a estas práticas.
A propósito da falta de solidariedade manifestada pelo ministro das Finanças holandês, esta semana foi divulgado um relatório da Rede de justiça Fiscal que revela que em 2017 Portugal perdeu mais mil milhões de euros de receitas fiscais através de subsidiárias instaladas na Holanda.
Hoje apercebemo-nos melhor do que nunca que esta prática é chocante e usurpadora de riqueza necessária ao SNS para salvar vidas. Podemos atuar contra isto a nível local? Podemos, basta haver vontade."
No entanto, tem sido nos lares de terceira idade e nas instituições de saúde que mais casos graves de infeção têm sido reportados em Portugal e nos países que adotaram medidas de confinamento. Nesse particular os figueirenses quer a título individual, quer em associações, quer em empresas ou em organismos públicos têm demonstrado o seu sentido de solidariedade, contribuindo com a manufatura de viseiras, de máscaras, de vestuário de proteção para os profissionais das instituições de saúde, para além de terem contribuído financeiramente para a compra dos desejados ventiladores.
Para lá destes valiosos contributos e curto prazo, existem os contributos de todos os outros figueirenses que pagaram os seus impostos durante décadas, durante uma vida de trabalho, para termos hoje um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, que tem sido o principal pilar do combate à Covid-19.
Depois existem aqueles que escolheram outra via. Os que participam num esquema de montagem de empresas que desvia a riqueza que é criada no nosso concelho para paraísos fiscais. Conhecemos bem os hipermercados instalados no concelho que recorrem a estas práticas.
A propósito da falta de solidariedade manifestada pelo ministro das Finanças holandês, esta semana foi divulgado um relatório da Rede de justiça Fiscal que revela que em 2017 Portugal perdeu mais mil milhões de euros de receitas fiscais através de subsidiárias instaladas na Holanda.
Hoje apercebemo-nos melhor do que nunca que esta prática é chocante e usurpadora de riqueza necessária ao SNS para salvar vidas. Podemos atuar contra isto a nível local? Podemos, basta haver vontade."
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