"Diria que sim! À semelhança da maioria dos portugueses, os figueirenses são pessoas bem-comportadas! De facto, para o bem e para o mal, o povo lusitano é obediente. Fomos obedientes noutras situações que, ao contrário desta, até nos prejudicaram, quando, por exemplo, nos mandaram emigrar ou empobrecer.
Característica que, provavelmente, foi adquirida à força durante o “saudoso” Estado Novo. Ao menos, os 48 longos anos de autoritarismo, corporativismo e privação de liberdade, que quase entraram no nosso ADN, serviram para alguma coisa! Prepararam-nos para que hoje pudéssemos ser um dos exemplos de sucesso ao nível do cumprimento destas regras de isolamento.
Em contrapartida, o 25 de Abril trouxe-nos o SNS, que finalmente vê o seu valor ter a visibilidade que merece, e, é claro, a democracia que nos oferece a autodeterminação para cumprir os nossos deveres, tal como agora fomos chamados a fazê-lo.
Na Figueira, temos a sorte de ter uma cidade muito ampla para o número de habitantes que tem, com muitos espaços públicos para todos desfrutarem do ar livre, longas avenidas, ciclovias e largos passeios, com a maior praia urbana da Europa repleta de passadiços e dois grandes pulmões e emissores de oxigénio, o mar e a Serra da Boa Viagem. Pelo que não há grande risco de se fazer uma caminhada higiénica sozinho ou com a família. E, apesar de se verem algumas pessoas na rua, estão distantes umas das outras, cumprindo as indicações da DGS.
Podem fazer-se as compras tranquilamente no nosso Mercado Municipal, espaço arejado, limpo, com desinfetante e luvas disponíveis para os clientes. Ou nas mercearias, talhos e padarias do nosso comércio tradicional que implementaram regras muito eficazes de higiene e de distanciamento, onde temos a oportunidade de comprar localmente o que é português. Algo que devemos valorizar cada vez mais!
Claro que, como diria Jorge Palma, “a gente vai continuar”, e, paulatinamente as coisas terão de ir voltando ao normal. Os figueirenses terão todas as condições para que, com liberdade, continuem a demonstrar o nível de civismo, de solidariedade e de amor ao próximo, tal como o têm feito, pois “A liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo”.
Via Diário as Beiras
Característica que, provavelmente, foi adquirida à força durante o “saudoso” Estado Novo. Ao menos, os 48 longos anos de autoritarismo, corporativismo e privação de liberdade, que quase entraram no nosso ADN, serviram para alguma coisa! Prepararam-nos para que hoje pudéssemos ser um dos exemplos de sucesso ao nível do cumprimento destas regras de isolamento.
Em contrapartida, o 25 de Abril trouxe-nos o SNS, que finalmente vê o seu valor ter a visibilidade que merece, e, é claro, a democracia que nos oferece a autodeterminação para cumprir os nossos deveres, tal como agora fomos chamados a fazê-lo.
Na Figueira, temos a sorte de ter uma cidade muito ampla para o número de habitantes que tem, com muitos espaços públicos para todos desfrutarem do ar livre, longas avenidas, ciclovias e largos passeios, com a maior praia urbana da Europa repleta de passadiços e dois grandes pulmões e emissores de oxigénio, o mar e a Serra da Boa Viagem. Pelo que não há grande risco de se fazer uma caminhada higiénica sozinho ou com a família. E, apesar de se verem algumas pessoas na rua, estão distantes umas das outras, cumprindo as indicações da DGS.
Podem fazer-se as compras tranquilamente no nosso Mercado Municipal, espaço arejado, limpo, com desinfetante e luvas disponíveis para os clientes. Ou nas mercearias, talhos e padarias do nosso comércio tradicional que implementaram regras muito eficazes de higiene e de distanciamento, onde temos a oportunidade de comprar localmente o que é português. Algo que devemos valorizar cada vez mais!
Claro que, como diria Jorge Palma, “a gente vai continuar”, e, paulatinamente as coisas terão de ir voltando ao normal. Os figueirenses terão todas as condições para que, com liberdade, continuem a demonstrar o nível de civismo, de solidariedade e de amor ao próximo, tal como o têm feito, pois “A liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo”.
Via Diário as Beiras
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