A democracia proporciona o debate livre de ideias.
Resultante desse debate nascem as melhores decisões. Graças a esse debate os cidadãos escolhem os projectos que são melhores para o bem comum e os que melhor os defendem e são os mais capazes para promover o desenvolvimento colectivo.
Quando a “democracia” conduz um concelho à situação em que se encontra a Figueira da Foz, em 2019, penso que devemos questionar-nos sobre a saúde da democracia na nossa cidade e no nosso concelho.
Se a democracia escolhe os menos capazes, os mais irresponsáveis ou os que aplicam mal os recursos, é porque algo está mal. Poderão dizer que os que ganham com maioria absoluta são os que o povo deseja. Todavia, isso é muito questionável quando vivemos onde é imposto o silêncio a quem discorde.
Estar ao lado dos poderosos traz vantagens e estar do lado da razão traz prejuízo.
Quem não sabe viver em democracia recorre à intimidação.
Os que exprimem opiniões incómodas são importunados. Ainda há poucos dias, no decorrer da apresentação do projecto do jardim municipal, aconteceu um "sinal menos para o Presidente, ia lançando piadolas enquanto uma munícipe apresentava o seu ponto de vista".
Está a cair o verniz democrático: gente que anda armada em alta sociedade não sabe, afinal “comer à mesa” da democracia.
Esta escalada de agressividade parece ter chegado também às sessões do executivo camarário e às reuniões da Assembleia Municipal, onde se procura silenciar a OPINIÃO da oposição.
Tudo isto, porém, tem um lado positivo: coloca a nu o desespero de quem tem medo do debate democrático por já nada ter para se defender.
Já agora.
"Para que o exercício da democracia possa ser realizado correctamente é necessária a existência de cidadãos bem informados e, sobretudo, interessados nos assuntos da res publica. É este o papel reservado ao jornalismo, no seu todo, e em particular ao jornalismo de opinião uma vez que o artigo opinativo tem inerente uma vocação argumentativa e doutrinária cujo objectivo é o de originar na opinião pública reacções e argumentos que favoreçam os seus interesses. É o género opinativo do jornalismo que coloca à disposição dos cidadãos-leitores diversos pontos de vista relativamente a um mesmo assunto, fazendo com o que o leitor se torne habilitado a discutir as temáticas mais relevantes para a opinião pública, tendo já uma posição tomada. A esfera pública torna-se mais rica e os seus membros mais participativos quando estes estão devidamente informados sobre as temáticas que, directa ou indirectamente, os afectam. Deste modo, quer o exercício da democracia quer os cidadãos se tornam mais completos."
Resultante desse debate nascem as melhores decisões. Graças a esse debate os cidadãos escolhem os projectos que são melhores para o bem comum e os que melhor os defendem e são os mais capazes para promover o desenvolvimento colectivo.
Quando a “democracia” conduz um concelho à situação em que se encontra a Figueira da Foz, em 2019, penso que devemos questionar-nos sobre a saúde da democracia na nossa cidade e no nosso concelho.
Se a democracia escolhe os menos capazes, os mais irresponsáveis ou os que aplicam mal os recursos, é porque algo está mal. Poderão dizer que os que ganham com maioria absoluta são os que o povo deseja. Todavia, isso é muito questionável quando vivemos onde é imposto o silêncio a quem discorde.
Estar ao lado dos poderosos traz vantagens e estar do lado da razão traz prejuízo.
Quem não sabe viver em democracia recorre à intimidação.
Os que exprimem opiniões incómodas são importunados. Ainda há poucos dias, no decorrer da apresentação do projecto do jardim municipal, aconteceu um "sinal menos para o Presidente, ia lançando piadolas enquanto uma munícipe apresentava o seu ponto de vista".
Está a cair o verniz democrático: gente que anda armada em alta sociedade não sabe, afinal “comer à mesa” da democracia.
Esta escalada de agressividade parece ter chegado também às sessões do executivo camarário e às reuniões da Assembleia Municipal, onde se procura silenciar a OPINIÃO da oposição.
Tudo isto, porém, tem um lado positivo: coloca a nu o desespero de quem tem medo do debate democrático por já nada ter para se defender.
Já agora.
"Para que o exercício da democracia possa ser realizado correctamente é necessária a existência de cidadãos bem informados e, sobretudo, interessados nos assuntos da res publica. É este o papel reservado ao jornalismo, no seu todo, e em particular ao jornalismo de opinião uma vez que o artigo opinativo tem inerente uma vocação argumentativa e doutrinária cujo objectivo é o de originar na opinião pública reacções e argumentos que favoreçam os seus interesses. É o género opinativo do jornalismo que coloca à disposição dos cidadãos-leitores diversos pontos de vista relativamente a um mesmo assunto, fazendo com o que o leitor se torne habilitado a discutir as temáticas mais relevantes para a opinião pública, tendo já uma posição tomada. A esfera pública torna-se mais rica e os seus membros mais participativos quando estes estão devidamente informados sobre as temáticas que, directa ou indirectamente, os afectam. Deste modo, quer o exercício da democracia quer os cidadãos se tornam mais completos."
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