domingo, 11 de agosto de 2019

Para a história dos aterros sanitários na Figueira: um problema que vem de longe... (II)

Na sequência da postagem ontem publicada neste espaço, fica um resumo da opinião de um profundo conhecedor desta matéria, o eng. Casimiro Terêncio. Por ser do interesse público e dos leitores deste espaço segue-se a sua publicação, com o devido agradecimento e reconhecimento ao seu autor:
Foto via O AMBIENTE NA FIGUEIRA DA FOZ.

"Em 80 a única lixeira oficial era ao pé da Carreira de tiro, na EN 109 a seguir à Orbitur, do lado direito.
A lixeira, uns anos mais tarde, estava a rebentar pelas costuras e era preciso encontrar uma solução 
Essa solução surgiu porque no Cabo Mondego acabou  a extracção de inertes para fabrico do cimento
Através do eng. Moreira dos Santos juntou-se o útil ao agradável: a Câmara precisava dum sítio para descarregar os entulhos e a Cimpor precisava de colocar o terreno igual ao que encontrou
Atenção:  no Cabo Mondego não era um Aterro Sanitário era uma lixeira a seu aberto.
Mais tarde, fez-se o primeiro Aterro Sanitário com a Ersuc. O Aterro seria para Câmara e Soporcel, já com lexiviantes, chaminés para os gases e compactacao por estratos. Só que a previsão para a longevidade do Aterro foi atingida muito rapidamente.
Por último, se calhar por isso não se consegue a posse daqueles terrenos para a Câmara. 
A Câmara tem que retirar todo o lixo que lá pôs à balda e selar as paredes laterais e isso custa milhões largos de euros!"

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