quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O perigo das maiorias absolutas

É mais do que evidente, neste momento, o desejo dos dirigentes máximos do PS de se desembaraçarem dos partidos de esquerda que têm dado suporte ao actual governo. 
A fórmula da “geringonça” era, evidentemente, para ser transitória, obedecendo a imperativos de táctica na conjuntura em que surgiu. Porém, apesar de tudo, foi um dos melhores governos que tivemos em Portugal. 
É incómodo partilhar o poder e ter de negociar com outros partidos? 
É. Todavia, a verdadeira democracia exige esse esforço permanente. 
O PS, com maioria absoluta,  ganha em arrogância o que perde em capacidade democrática. As maiorias absolutas têm sempre um défice de democracia.
Recuemos a 2009 e vejamos o que aconteceu na Figueira.
Depois de 2013 tudo mudou com a maioria absoluta...
No dia 4 de Novembro de 2013, realizou-se a primeira reunião camarária fechada da história da democracia figueirense pós 25 de Abril de 1974.

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