António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 4 de fevereiro de 2017
Bom sábado
Para haver química, não chega juntar um ácido e uma base...
E, por enquanto, não escrevo muito mais, pois não estou lá muito dado a grandes filosofias.
Apetece-me, hoje, ir vivendo a minha vida, que é como todas: tem dias.
"destruímos sempre aquilo que mais amamos
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho,
outros com a dureza da palavra;
os cobardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada."
Oscar Wild
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