O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
A mentira é uma arma?..
Uma
Duas
Três
Uma, duas, três vezes, com fotografia e tudo, na conta Twitter da coligação PSD/ CDS. Três mil pessoas num auditório com capacidade para 1 204!.. Mentir, mentir, mentir. Até nas coisas mais banais.
1 comentário:
A Arte de Furtar
disse...
Cuidados e caldos de galinha....
Podíamos começar a história pela constituição da lista PS / Coimbra.
Uma lista no mínimo…desmobilizadora e desmoralizadora. E mais não digo.
1. E onde COSTA perdeu mais um voto……..
Debate COSTA / CATARINA MARTINS
14.09.2015
22:15 Catarina Martins
Se o PS estiver disponível para abandonar o corte nas pensões, a TSU e a flexibilização dos despedimentos, no dia 5 cá estarei para conversarmos sobre um Governo que possa salvar o país. Se me disser que sim ou que vai pensar já valeu a pena. Mas se disser que não, no dia 5 as pessoas sabem que vai telefonar a Rui Rio ou a Paulo Portas.
“Vai pensar?”, perguntou o moderador a António Costa.
Líder do BE pôs condições para negociar com o PS “um governo que possa salvar o país”. O líder do PS repetiu as suas ideias de olhos postos na câmara, mas não respondeu às condições de Catarina Martins.
22:17 António Costa
O emprego é a grande prioridade, mas é preciso também aliviar a carga fiscal sobre as famílias. Queremos repor os níveis sociais que foram cortados. Queremos virar esta página, e para isso precisamos de uma esquerda com capacidade de governar, sem propostas de rompimento com o euro e nacionalizações.
2. Costa e o PS não conseguem desmontar a mentira compulsiva que caracteriza os discursos de Passos e Portas; a amnésia que eles inoculam na maioria dos seus apoiantes; a resignação que instalam em boa parte da população, insistindo em que não há alternativa às políticas de austeridade que eles puseram em prática.
Os dois chefes nem aparecem em cartazes….
Infelizmente, o imobilismo neoliberal – imposto pelos eurocratas e por políticos ao serviço do poder económico e financeiro – gerou um assustador e indesejável subproduto: uma cidadania despolitizada, caracterizada pela indiferença e a resignação.
3. A pergunta final é saber se o PCP e o Bloco podem, desta vez, interromper o círculo vicioso da desilusão e baralhar o cálculo perverso do voto útil no PS.
A grande maioria de quem votar, não se duvide, vai querer castigar a direita de Passos e Portas como já o fez, por muito menos, em 2005. A grande diferença é que o velho instrumento que usavam - o PS - parece-lhes ainda menos fiável do que antes. Já em 2011, ele próprio foi castigado por ter começado a mesma austeridade que a direita logo veio agravar
Só quem acredita que os portugueses escolherão simplesmente entre o mau e o menos mau acredita que o PS de Costa ganhará o apoio deste oceano de descontentes e vencerá confortavelmente as eleições. 2015 não é 2005, muito menos os anos 80 ou 90.
Assim:
Parece-me que o país desistiu de nós...
Com tanta “sondagem assertiva” vou-me remeter ao silêncio até dia 4 de Outubro, nesta matéria.
Vou ler e reler (n vezes) o artigo “Os perplexos com as sondagens e outros cépticos”, de Manuel Carvalho, no Público de domingo 27 Set.
1 comentário:
Cuidados e caldos de galinha....
Podíamos começar a história pela constituição da lista PS / Coimbra.
Uma lista no mínimo…desmobilizadora e desmoralizadora. E mais não digo.
1. E onde COSTA perdeu mais um voto……..
Debate COSTA / CATARINA MARTINS
14.09.2015
22:15 Catarina Martins
Se o PS estiver disponível para abandonar o corte nas pensões, a TSU e a flexibilização dos despedimentos, no dia 5 cá estarei para conversarmos sobre um Governo que possa salvar o país. Se me disser que sim ou que vai pensar já valeu a pena. Mas se disser que não, no dia 5 as pessoas sabem que vai telefonar a Rui Rio ou a Paulo Portas.
“Vai pensar?”, perguntou o moderador a António Costa.
Líder do BE pôs condições para negociar com o PS “um governo que possa salvar o país”.
O líder do PS repetiu as suas ideias de olhos postos na câmara, mas não respondeu às condições de Catarina Martins.
22:17 António Costa
O emprego é a grande prioridade, mas é preciso também aliviar a carga fiscal sobre as famílias. Queremos repor os níveis sociais que foram cortados. Queremos virar esta página, e para isso precisamos de uma esquerda com capacidade de governar, sem propostas de rompimento com o euro e nacionalizações.
2. Costa e o PS não conseguem desmontar a mentira compulsiva que caracteriza os discursos de Passos e Portas; a amnésia que eles inoculam na maioria dos seus apoiantes; a resignação que instalam em boa parte da população, insistindo em que não há alternativa às políticas de austeridade que eles puseram em prática.
Os dois chefes nem aparecem em cartazes….
Infelizmente, o imobilismo neoliberal – imposto pelos eurocratas e por políticos ao serviço do poder económico e financeiro – gerou um assustador e indesejável subproduto: uma cidadania despolitizada, caracterizada pela indiferença e a resignação.
3. A pergunta final é saber se o PCP e o Bloco podem, desta vez, interromper o círculo vicioso da desilusão e baralhar o cálculo perverso do voto útil no PS.
A grande maioria de quem votar, não se duvide, vai querer castigar a direita de Passos e Portas como já o fez, por muito menos, em 2005. A grande diferença é que o velho instrumento que usavam - o PS - parece-lhes ainda menos fiável do que antes. Já em 2011, ele próprio foi castigado por ter começado a mesma austeridade que a direita logo veio agravar
Só quem acredita que os portugueses escolherão simplesmente entre o mau e o menos mau acredita que o PS de Costa ganhará o apoio deste oceano de descontentes e vencerá confortavelmente as eleições. 2015 não é 2005, muito menos os anos 80 ou 90.
Assim:
Parece-me que o país desistiu de nós...
Com tanta “sondagem assertiva” vou-me remeter ao silêncio até dia 4 de Outubro, nesta matéria.
Vou ler e reler (n vezes) o artigo “Os perplexos com as sondagens e outros cépticos”, de Manuel Carvalho, no Público de domingo 27 Set.
link: http://www.publico.pt/politica/noticia/os-perplexos-com-as-sondagens-e-outros-cepticos-1709170
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