sábado, 19 de setembro de 2015

O desafio

Confesso a minha ignorância sobre a vida política dentro dos partidos do chamado "arco da governação".
Todavia, presumo que exista, pelo menos,  uma regra elementar dentro destes partidos: depois da luta pela liderança, ultrapassado o conflito interno da luta pelos lugares, segue-se a união de esforços para travar o conflito externo. 
Posso estar enganado, mas creio que o resultado das próximas eleições de 4 de outubro também vai depender disto.
Costa, para ser um sério candidato a primeiro-ministro,  no pouco tempo que resta até às eleições, vai ter de conseguir fazer acreditar os portugueses que conseguiu unir o PS depois do processo em que esteve envolvido para destronar Seguro.
Se isso não acontecer, poderá levar a que a corte neo liberal passista, se venha a manter, com a ajuda da muleta Portas, talvez com alguma troca de cadeiras, mais 4 anos no poder. 
Nestas eleições vai estar em causa muita coisa.
O eleitor, aquele que ainda se preocupa em participar, gostaria de votar sabendo que não se vai, mais uma vez, desiludir dentro de pouco tempo.
Passa por aqui muito do futuro da nossa democracia: conseguir que o cidadão português concilie o conflito entre manter a cidadania responsável que o leve a votar dentro de um sistema eleitoral em que já acredita muito pouco...

2 comentários:

Beatriz disse...

E aqui no Brasil ainda temos muito o que aprender.... Pois vota-se errado até hoje, por isso o caos em que estamos hoje! Quando se fala em corrupção, aqui é uma grande escola, infelizmente....

Abraços e bons ventos por aí!

Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com

A Arte de Furtar disse...

Já ultrapassei (até pela idade) a fase do " sentimento de culpa" de não não ter feito o chamado "voto útil".
O meu voto é na luta pela dignidade do meu povo!
E do lado esquerdo do coração há muitas escolhas..