Sondagens são sondagens.
Nos dias que passam são um assunto muito batido.
Quem as faz factura o que tem a facturar - e não deve ser pouco...
Depois, os média divulgam as sondagens que compram e os políticos sofrem com os efeitos na opinião pública, mais do que com as previsões das ditas.
Faltam poucos dias para o dia do voto nestas legislativas.
A partir daqui vale tudo para formar opinião a favor dos nossos e tudo vale para descredibilizar os outros - tornando-os, aos olhos da opinião, como adversários vencidos.
Cada vez estou mais crente que as sondagens - pelo menos uma boa parte delas - nas suas diversas versões, e formatos, associadas aos meios que as compram, como aconteceu noutros sufrágios, estão descredibilizadas.
Seja como for, por causa das sondagens, este blogue por unanimidade e aclamação resolveu apoiar a CDU.
1 comentário:
Voto para dia 4 de Outubro
"Foi quase sempre uma minoria criativa e dedicada que tornou o mundo melhor." - Martin Luther King, Jr.
Parece-me que o país desistiu de nós...
A minha confiança no PS perdeu-se em 2006 e não mais foi recuperada.
Votarei à esquerda, isso sem dúvida, mas não PS.
Tenho divergências antigas com o PCP (invasão da Checoslováquia; processos de Moscovo; os Gulag…) e mais recentes como a proposta de saída do Euro e ter votado contra a condenação da "repressão política em Angola", na AR em Julho. Só o Bloco de Esquerda, proponente do texto, e o socialista Pedro Delgado Alves votaram a favor.
Mas eu não desisto, nem que fosse apenas em memória dos meus pais e dos meus familiares que foram obrigados a sair da “zona de conforto” e estão longe.
Votarei à esquerda, Com vontade de Democraticamente colocar esta gente na rUa. Será voto útil, é verdade.
É imperativo um quadro de convergência que envolva aquela esquerda que não se exclui da responsabilidade de governar e o quer fazer num quadro político de crescimento económico e de oposição à austeridade.
É fundamental aproximar as esquerdas, na sua diversidade e sem hegemonias, numa experiência de mobilização social, criação e governação tão possível quanto necessária.
Para que Portugal seja de novo um país no qual apeteça viver.
Eu gosto muito de viver “onde pensar diferente não seja um crime!”.
Recordar sempre os que lutaram para que hoje eu possa escrever e votar livremente:
"Abafai meus gritos com mordaças,
maior será a minha ânsia de gritá-los!
Amarrai meus pulsos com grilhões,
maior será minha ânsia de quebrá-los!
Rasgai a minha carne!
Triturai os meus ossos!
O meu sangue será a minha bandeira
e meus ossos o cimento duma outra humanidade.
Que aqui ninguém se entrega
- isto é vencer ou morrer -
é na vida que se perde
que há mais ânsia de viver!"
Joaquim Namorado
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