António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Terças e quintas feiras é dia de ZONA LIVRE, um novo espaço de crónica no Foz do Mondego Rádio.
António Jorge Pedrosa, João Pedrosa Russo, Nogueira Santos e António Agostinho, são os nomes que assinam estas crónicas, de 15 em 15 dias.
Amanhã, pelas 9 horas da manhã, acontecerá a minha estreia. Mas, quem perder a essa hora, ainda poderá ouvir ás 15 ou às 19, horas a que ZONA LIVRE será repetida.
8 comentários:
Isso mesmo..
O desencanto que por vezes nos acontece na vida,não pode ser regra para deixarmos de fazer o que gostamos e tão bem sabemos fazer..
Um bom painel de comentadores,onde fico particularmente feliz por ver regressar o António Agostinho.
Não tenho expectativas á volta da tua prestação,pois sei que vai ser valorosa e esclarecida dentro daquilo que são as tuas convicções.
Estarei atento...
O comendador
Ena, ena!...
Parabéns.
Espero que a possamos ler aqui no Outra Margem.
Um abraço.
Aproveitando a sugestão do Fernando,informo todos os leitores deste espaço que a crónica ficará disponível amanhã a partir das 19 horas, aqui no Outra Margem.
Obrigado pela sugestão e um abraço.
Bom trabalho meu!..
Abraço.
Boa, parabéns!
Bjs
Quando cheguei á COVA DA GALA,como diz o meu netinho,e já lá vão 5 anos de boa memória,estes "gajos",tio e sobrinho,eram uns "putos" agora é vê-los a falar na Rádio e a marcar zonas de cultura e influência comunicativa junto do "pagode"Ora bolas! Cá por mim mais invejoso por vêr os amigos a facturar o seu,fico nas barbas e nos cabelos.Pois... é desta gente que o meu povo gosta.
Senhor Agostinho:
serve esta minha carta para endereçar os paravéns pela sua chegada há radiofonia. Qomo não debe saber pois já num o bisitava à um ror de tempo, andei a acartar os trastes cá da belha ali para o grande hotel que o centro geriátrico mandou-me embora por reclamer muito das cundições. Agora pareço a beatriz Costa deus a tenha em paz. Vibo no hotel. nu grande porque bai haber um maior cá na nossa terra cumu já debe ter bisto. O quarto tem umas bistas marabilhosas pro oceano de areia e prós perdregulhos que andam para ali a meter para ber se descobrem mais pitrólio como da outra bez. Ou então é pra ber se chegam à américa de bez. Dáva-me jeito quisto dos abiões esta muito mal e assim eu ia por li fora a pé até chegar àmerica. Olhe mais uma coisa antes de fechar a carta. Quando estiver a radiodifundir as suas crónicas ( faz-me lembrar a minha ciática o méndico também diz que a minha é crónica) faça assim uma boz como os locutores du meu tempo, assim cumu o artur agustinho ou o fernado Pessa e esta hein? adeusinho e saudinha da sua Hortênsia.
Ps (salbo seja) ando nas nobas opurtunidades a tirara quarta classa, poide ser que da próxima o meu pertuguês já saia melhorzinho. Ai... o meu joanete.
Ter graça e não ofender não é para todos.Mas a Ti hortência é de mais.Fazer humor,e não amor,tem o lado sensivel e gracioso,pois quando entra a ordinariçe,deixa de ter a sua função.Gostei bastante e vou ser cliente.cliente?
Enviar um comentário