Já vai sendo conhecida alguma da estratégia argumentativa dos partidos e independentes, para as eleições autárquicas que se aproximam a passos largos.
Oxalá, passe pelo debate, discussão de ideias e pelo encontrar de soluções para os verdadeiros problemas do concelho da Figueira da Foz, muito especialmente dos seus habitantes.
Para “peixeirada” basta o actual mandato dos vereadores da actual maioria: passaram quatro preciosos anos entretidos com questiúnculas pessoais ou de grupo, em vez de debaterem os problemas colectivos dos figueirenses para tentar encontrar as soluções que se esperavam e se impunham.
Esquecer isto em 11 de Outubro próximo, é cometer um erro irreparável, que nos pode custar mais quatro anos de estagnação.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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