Perante dezenas de “amigos”, que encheram a sala da Assembleia Figueirense, o antigo vice-presidente da autarquia figueirense, Daniel Santos, anunciou os motivos que o levaram a concorrer ao lugar agora ocupado por Duarte Silva.
Dados os “efeitos negativos que a situação actual acarreta para uma boa qualidade de vida dos figueirenses”, para Daniel Santos, “tornou-se evidente, aos olhos de todos os munícipes, a incapacidade do actual executivo em realizar mesmo aquelas acções que não necessitam de recursos financeiros de fundo. É reconhecida por todos a falta de coesão dos membros do executivo, responsável pelo enfraquecimento da respectiva eficácia, revelando profunda falta de respeito pelos figueirenses”.
Criticou também “a notória falta de liderança do actual executivo” que, na sua opinião, “tem sido responsável pela incapacidade de realização de tarefas mínimas e obrigatórias para a qualidade de vida na cidade”. Como consequência, na sua opinião, “a imagem da Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, tem vindo a ser progressivamente degradada”.
“Falta de limpeza da cidade”, “o estado inacreditável dos arruamentos devido à falta de manutenção”, “a situação deplorável em que se encontram os equipamentos da praia”, “a falta de meios elementares a fornecer às Juntas de Freguesia”, “a falta de organização da estrutura camarária”, foram algumas das “falhas” apontadas. A revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da Figueira da Foz são outras medidas que Daniel Santos promete implementar caso vença as próximas autárquicas.
Daniel Santos disse ainda ser sua intenção analisar o real desempenho das empresas municipais. “Se for caso disse, não hesitaremos em encerrar algumas ou mesmo todas”.
Entretanto, segundo avança O Figueirense, o candidato pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas na Figueira da Foz, Ataíde das Neves, já tem "luz verde" para avançar com o processo.
Hoje, o Conselho Superior de Magistratura aprovou, por unanimidade, a licença solicitada pelo juiz desembargador.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Agostinho,
penso que no meio daquilo tudo, o eng. ro Daniel poderá fazer um lugar razoável...., o que não é dificil...
Imagine que dava na tola ao M. de Almeida de se candidatar!!!!
tarrenegosatanás...
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