A norte do concelho, Bom Sucesso, segundo
o que o presidente da junta, Carlos
Batata, afirmou ao jornal, “a Altice melhorou o
serviço”, mas “quem tem outras
operadoras tem dificuldade
em aceder à internet”.
Em Ferreira-a-Nova, segundo a presidente da junta Susana Monteiro, que falou por ela e pelos que
são afectados pelo mesmo problema, existem “bastantes casos de
pessoas com dificuldade em
aceder à internet”. “No primeiro confinamento, tive conhecimento de situações, em casas com
mais de um aluno, que tiveram
de assistir às aulas à vez, isto
é, alternadamente, porque a
internet não aguentava mais
do que uma pessoa ligada”,
contou ainda Susana Monteiro.
Naquela altura, disse Susana Monteiro, não conseguiu
trabalhar em casa. “Tive de ir
para a junta, que tem fibra óptica. Mas, mesmo assim, acedia à
internet com alguma dificuldade”.
Entretanto,
a situação não melhorou.
A sul do concelho, na Borda do Campo, freguesia do Paião, também se as difuculdades de aceso à rede de
internet. Anabela Gaspar está
em teletrabalho e tem duas filhas estudantes, uma no 12.º
ano e outra na Universidade
de Coimbra.
Se a mãe não consegue participar nas reuniões de trabalho
on-line, as descendentes não
conseguem estudar sem estarem, “constantemente, a reiniciar” a ligação. “Basta haver
vento ou chuva para ficarmos
logo sem rede”.
Recorde-se que, "a Altice e a Câmara da Figueira da Foz assinaram, em julho
último, um protocolo que previa a cobertura de 90 por cento
do concelho com fibra ótica,
mas a pandemia impediu o
cumprimento do objetivo".
Entretanto, foi já rubricado "um novo documento,
aumentando o desiderato para
os 95 por cento, até ao final do
corrente ano."
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