Foto Pedro Agostinho Cruz |
Ninguém, nem que tivesse a imaginação mais fértil, conseguiria prever que viveríamos os meses do pesadelo porque ainda (e não se sabe até quando...) estamos a passar.
O certo, porém, é que estes meses recentes, fazem parte da nossa história de vida. O presente, não pode ser vivido sem que nos recordemos deste passado recente que continua actual: esta epidemia pode ser comparada a uma “maré cheia”, como a que a brutal e espectacular foto do Pedro Agostinho Cruz, tirada a sul do Quinto Molhe há uns anos, mostra.
As ondas estão estragar e a inundar espaços que deveriam estar a salvo.
Quando a onda recuou, deixou as mazelas ainda mais visíveis na duna da praia.
Para conseguir olhar os destroços que restam, precisaremos de apelar à sabedoria e a toda a resiliência, pois, para muitos, continua a existir a tentação de fingir que nada está a acontecer, não só nos últimos meses, mas há muitos anos.
Não podemos encarar o futuro sem preocupações.
A ideia do “regresso à normalidade”, contudo, é uma aspiração legítima.
Porém, não podemos ser ingénuos, tanto a enfrentar a "pandemia", como a situação que a foto mostra.
Para conseguir olhar os destroços que restam, precisaremos de apelar à sabedoria e a toda a resiliência, pois, para muitos, continua a existir a tentação de fingir que nada está a acontecer, não só nos últimos meses, mas há muitos anos.
Não podemos encarar o futuro sem preocupações.
A ideia do “regresso à normalidade”, contudo, é uma aspiração legítima.
Porém, não podemos ser ingénuos, tanto a enfrentar a "pandemia", como a situação que a foto mostra.
Diz o povo: a esperança é a última coisa a morrer.
Sendo a assim, é uma grande responsabilidade para a esperança: é ela que tem de manter viva a chama de tudo o resto.
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