De um candidato autárquico para a Aldeia espero que tenha potencial.
Concretizando: que tenha competência, experiência, conduta ética e personalidade.
Se viesse a ser escolhido pelos eleitores, o meu candidato teria, à partida, condições para vir a ter um desempenho positivo, para benefício da Aldeia.
Este, aliás, foi sempre o critério para mim determinante em qualquer escolha de um candidato a um cargo de dirigente político.
Mal vai a Política, digo eu, quando a escolha é feita apreciando, sobretudo, digamos assim, o “potencial ganhador” dos candidatos.
Se quiserem um candidato somente com esse “potencial para alcançar uma vitória”, têm por onde escolher...
Em Outubro de 2021, porém, o que a Aldeia precisa menos é de um candidato que prometa resultados, tipo colocá-la no mapa, sem explicar como e à custa de quê.
Quem acompanha a vida política da Aldeia há algumas dezenas de anos, sabe do que "as casas" gastam. Não desconhece os pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que abundam por muitas capelinhas locais dos vários partidos de poder. É destes pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que se alimentam os interesses do voto.
Concretizando: que tenha competência, experiência, conduta ética e personalidade.
Se viesse a ser escolhido pelos eleitores, o meu candidato teria, à partida, condições para vir a ter um desempenho positivo, para benefício da Aldeia.
Este, aliás, foi sempre o critério para mim determinante em qualquer escolha de um candidato a um cargo de dirigente político.
Mal vai a Política, digo eu, quando a escolha é feita apreciando, sobretudo, digamos assim, o “potencial ganhador” dos candidatos.
Se quiserem um candidato somente com esse “potencial para alcançar uma vitória”, têm por onde escolher...
Em Outubro de 2021, porém, o que a Aldeia precisa menos é de um candidato que prometa resultados, tipo colocá-la no mapa, sem explicar como e à custa de quê.
Quem acompanha a vida política da Aldeia há algumas dezenas de anos, sabe do que "as casas" gastam. Não desconhece os pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que abundam por muitas capelinhas locais dos vários partidos de poder. É destes pequenos, mesquinhos e miseráveis poderes que se alimentam os interesses do voto.
Na Aldeia, os candidatos a líderes políticos são obrigados a negociar com essas capelinhas locais, normalmente em posição de inferioridade, pois é fundamental ter o apoio e a força dos que dominam a máquina interna do partido na Aldeia.
As campanhas eleitorais na Aldeia resumem-se praticamente a isto: na falta de discussão de programas e de ideias, a política é uma actividade surpéflua e folclórica.
O sentido de serviço público no exercício de um cargo público está desacreditado na Aldeia e é visto como um mero "tacho".
As campanhas eleitorais também não ajudam: não passam de uma completa inutilidade e de uma total extravagância e deperdício de meios financeiros.
Ideias acrescentadas em campanhas eleitorais para o desenvolvimento e planeamento sustentado da Aldeia: zero, ou muito perto disso.
Como todos na Aldeia estamos a ver, se não acontecer uma verdadeira mudança, a consolidação democrática da vida política ficará, em Outubro próximo, mais uma vez adiada.
Perguntarão vocês: como mudar o que se passa na Aldeia?
Como aldeão parolo, ingénuo e pouco inteligente, a minha resposta, que é a de quem sempre viveu estas coisas com desprendimento e paixão, é simples e um pouco lírica: regressar à pureza da política.
1 comentário:
Para se governar, é primeiro necessário e incontornável que se ganhe esse pódio. Ter um candidato que reúne todos atributos para dar um excelente governante mas fica em segundo lugar e perde a eleição, é, concordarás, uma perda de tempo e de potencial.
Extrapolando para o que se avizinha, já estive mais céptico quanto ao "potencial ganhador". We shall see...
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