"Em 2000 começaram conversações por parte da Câmara Municipal no sentido de adquirirem o Convento de S. Maria de Seiça, na altura já em adiantado estado de degradação. O negócio seria concluído em 2004, sendo o edifício classificado como Imóvel de Interesse Público em 2002. De então para cá muito se tem reclamado que algo de sério se faça no sentido de impedir a ruína absoluta.
Em finais de 2018 anunciou-se que o mosteiro obtivera a classificação de monumento nacional, condição sine qua non para candidatura a fundos estruturais. Equívoco inexplicável, pois só em Abril do ano passado é publicado o Anúncio 66/19 determinando a abertura do procedimento de ampliação e reclassificação como Monumento Nacional e indicando estarem os elementos relevantes do processo disponíveis nos sites da D. G. Património, da D. R. Cultura Centro e da Câmara Municipal.
São incontornáveis o esforço e dedicação da SMS-Associação dos Amigos de S. Maria de Seiça, na defesa do monumento e os passos que têm dado no sentido da almejada classificação e do socorro urgente do ainda majestoso complexo. Neste momento crescem árvores nos torreões: cegonhas vão aí construir ninho. Este poderá ser o fatídico golpe na integridade do que resta: cada ninho pode pesar 200 kgs! A Câmara Municipal tem de pôr pés ao caminho sem assobiar para o lado. Urgente mexer os cordelinhos de modo a rapidamente se proceder a obras de sustentação. Por aqui andaram o Abade João e Afonso Henriques na luta contra os mouros.
A SMS tem um livrinho ilustrado, que relata a lenda criada à volta do aio do rei e sua cura miraculosa atribuída a S. Maria! “Vejo”o mosteiro apoiado por vigas de metal incorruptível, fechados os espaços ainda existentes por acrílico transparente, dando ao convento a dignidade merecida. A igreja primitiva vem da génese do País, não é pouco! Ali poderão ainda fazer-se visitas, ouvir música medieval, estar patente em cada 15 de Agosto, aquando da festiva feira, com mais de 500 anos, agora lamentavelmente mais nua pelo corte exacerbado de árvores naquele sítio lindo. Um karma que nos persegue!"
Via Diário as Beiras
Em finais de 2018 anunciou-se que o mosteiro obtivera a classificação de monumento nacional, condição sine qua non para candidatura a fundos estruturais. Equívoco inexplicável, pois só em Abril do ano passado é publicado o Anúncio 66/19 determinando a abertura do procedimento de ampliação e reclassificação como Monumento Nacional e indicando estarem os elementos relevantes do processo disponíveis nos sites da D. G. Património, da D. R. Cultura Centro e da Câmara Municipal.
São incontornáveis o esforço e dedicação da SMS-Associação dos Amigos de S. Maria de Seiça, na defesa do monumento e os passos que têm dado no sentido da almejada classificação e do socorro urgente do ainda majestoso complexo. Neste momento crescem árvores nos torreões: cegonhas vão aí construir ninho. Este poderá ser o fatídico golpe na integridade do que resta: cada ninho pode pesar 200 kgs! A Câmara Municipal tem de pôr pés ao caminho sem assobiar para o lado. Urgente mexer os cordelinhos de modo a rapidamente se proceder a obras de sustentação. Por aqui andaram o Abade João e Afonso Henriques na luta contra os mouros.
A SMS tem um livrinho ilustrado, que relata a lenda criada à volta do aio do rei e sua cura miraculosa atribuída a S. Maria! “Vejo”o mosteiro apoiado por vigas de metal incorruptível, fechados os espaços ainda existentes por acrílico transparente, dando ao convento a dignidade merecida. A igreja primitiva vem da génese do País, não é pouco! Ali poderão ainda fazer-se visitas, ouvir música medieval, estar patente em cada 15 de Agosto, aquando da festiva feira, com mais de 500 anos, agora lamentavelmente mais nua pelo corte exacerbado de árvores naquele sítio lindo. Um karma que nos persegue!"
Via Diário as Beiras
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