segunda-feira, 29 de junho de 2020

A estrada do Cabo Mondego...

... e as dúvidas que atormentam José Augusto Marques

"Boas notícias, presumo. Li na imprensa da passada semana, mais precisamente do dia de S. João, que o LENC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) vai finalmente apresentar, ou já apresentou, o parecer que permitirá(?) a reabertura do caminho do Cabo Mondego. (É uma "peninha" - como dizia um velho amigo - que quem dá tais noticias levante apenas pontas e não informe o que diz o parecer; mas é só um pormenor)

Ficámos a saber, também, que o processo de construção da tão desejada ligação à Murtinheira pelo Cabo Mondego, aguarda, igualmente, parecer do ICNF, entidade crucial na permissão de qualquer obra naquele espaço.

Ainda sem respostas conhecidas às questões levantadas em publicação idêntica, com data de 22 de outubro de 2019, afirma-se no mesmo artigo que, a estrada deverá estar aberta até 2021, para ser alternativa à rua Direita, em Quiaios.

A minha perplexidade perante a afirmação de que a “via em causa será alternativa à rua Direita” continua: estaremos perante um encenação política de mau gosto ou de um caso que já transitou para o foro psiquiátrico?

Estou mesmo a ver, em 2021, os veículos articulados que hoje têm que fazer 300 metros em sentido proibido da igreja de Quiaios ao largo Padre Costa e Silva (jardim), os autocarros que transitam para a Praia entre outubro e maio, (para não falar no resto do ano) as ambulâncias ou os autotanques dos bombeiros, outros veículos de transportes especiais que já não transitam hoje naquela rua por saberem que não passariam, a atravessar a Murtinheira na subida do cruzeiro do Senhor dos Aflitos, nas curvas junto à casa dos cogumelos ou mais à frente, na travessia da pequena ponte de betão que não será alterada!

Estrada do Cabo Mondego alternativa à rua Direita, em Quiaios? E se deixassem de nos tratar como imbecis?

A situação, já percebemos que está perfeitamente alinhada. E a oposição, só existe para ornamentar os boletins de voto de quatro em quatro anos?"

Sem comentários: