"Orçadas em quase um milhão de euros, as obras de requalificação do antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira estavam previstas acabar até ao final do ano de 2019, mas, uma vez mais, a derrapagem é visivelmente significativa, e o 4.º(!) adicional ao contrato de empreitada resultou “da necessidade de serem executados trabalhos a mais”.
Esta obra, no âmbito do PEDU, foi anunciada com o objetivo de conferir ao espaço, de interesse histórico e arquitetónico, uma nova utilização, ligada a atividades de produção artística relacionadas com a imagem, a fotografia, as artes gráficas, o cinema, etc..
Defendo para o edifício, no entanto, a instalação do Arquivo Fotográfico Municipal, inicialmente pensado e preparado para funcionar no imóvel no qual está instalado o atual Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, nomeadamente com a criação de um espaço de depósito perfeitamente estanque que previna o risco de incêndio pela combustão das películas altamente inflamáveis dos materiais fotográficos antigos e a contaminação química do ambiente, com os riscos para a saúde pública e do pessoal que lá trabalha.
Assim, depois de tanto investimento na captação de doações de fundos fotográficos (como por exemplo o da “Casa Havanesa”), estariam finalmente reunidas as condições para a investigação, o tratamento e o acesso ao acervo municipal, até porque este espólio, muito importante para o conhecimento da história da Figueira, ainda está ao cuidado de uma empresa, fora do concelho.
Mas, tendo em conta a relação da cidade com o cinema, defendo que lá se crie também um Museu do Cinema, com um pequeno auditório e espaços dedicados a exposições temporárias, apostando na interatividade e nas novas tecnologias para usufruto dos visitantes e dos alunos.
Está na hora de reunir e de tratar o espólio documental do Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, desconhecido até de muitos figueirenses mas que foi considerado o maior festival de cinema nacional. Porque o cinema nos faz, efetivamente, sonhar…"
Via Diário as Beiras
Esta obra, no âmbito do PEDU, foi anunciada com o objetivo de conferir ao espaço, de interesse histórico e arquitetónico, uma nova utilização, ligada a atividades de produção artística relacionadas com a imagem, a fotografia, as artes gráficas, o cinema, etc..
Defendo para o edifício, no entanto, a instalação do Arquivo Fotográfico Municipal, inicialmente pensado e preparado para funcionar no imóvel no qual está instalado o atual Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos, nomeadamente com a criação de um espaço de depósito perfeitamente estanque que previna o risco de incêndio pela combustão das películas altamente inflamáveis dos materiais fotográficos antigos e a contaminação química do ambiente, com os riscos para a saúde pública e do pessoal que lá trabalha.
Assim, depois de tanto investimento na captação de doações de fundos fotográficos (como por exemplo o da “Casa Havanesa”), estariam finalmente reunidas as condições para a investigação, o tratamento e o acesso ao acervo municipal, até porque este espólio, muito importante para o conhecimento da história da Figueira, ainda está ao cuidado de uma empresa, fora do concelho.
Mas, tendo em conta a relação da cidade com o cinema, defendo que lá se crie também um Museu do Cinema, com um pequeno auditório e espaços dedicados a exposições temporárias, apostando na interatividade e nas novas tecnologias para usufruto dos visitantes e dos alunos.
Está na hora de reunir e de tratar o espólio documental do Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, desconhecido até de muitos figueirenses mas que foi considerado o maior festival de cinema nacional. Porque o cinema nos faz, efetivamente, sonhar…"
Via Diário as Beiras
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