sábado, 20 de junho de 2020

Muros da Figueira; afinal há outros....

A cidadã, Isabel Maria Coimbra, via a sua página no facebbok ,  tem andado ultimamente a fazer um importante trabalho de reportagem, que nos mostra, com veracidade,  recantos da Figueira menos visíveis.

Quem é que tinha repardo na beleza do muro da foto (mais fotografias aqui), ainda por cima um "projecto executado pelo grupo de Artes da Secundária Joaquim de Carvalho", que deve ter ficado prticamente de borla ao bolso do contribuinte.
Creio que nem um por cento dos que deram conta de um muro lá para os lados de Buarcos, que tem merecido ampla divulgação nos jornais e  televisão a propósito de tudo e de nada. 

Um dos trabalhos mais importantes dos jornalistas deveria ser verificar a veracidade do que divulgam...
Com expliquei um dia destes, o que move o executivo figueirense não é o governo do concelho. O verdadeiro propósito, também, não é a boa governação do concelho. O único objectivo que motiva o presidente Carlos Monteiro, é a gestão da recepção que a maioria dos figueirenses têm do que se faz. Isto é: a percepção. Quem está minimamente atento percebe facilmente que, para isso, vale tudo: mentiras, meias-verdades, omissões e de vez em quando, mesmo muito de vez em quando, até a realidade. 
Assim, como é possível votar em consciência? Aliás, na Figueira, são cada vez são menos a fazê-lo. E o voto em consciência, se se olhar bem para o cerne do problema, ao fim e ao cabo, acaba por ser nulo. 
Votar em consciência, na Figueira, acaba por ser frustante: quando chegam os resultados eleitorais, há dezenas de anos que votar em consciência não tem servido para nada. O que resta: votar num partido do arco do poder? 
O que incomoda, na Figueira, não é  votar: é saber em quem votar. Tem de se escolher um. E, esssa, é a dificuldade maior! Votar em consciência., não tem adiantado nada. 
Mas, pensando bem: consciência, até dava um bom para um partido.
Já imaginaram, a malta, mesmo junto às mesas de voto a dizer: "chega, tem de se votar em consciência”
A  Comissão Nacional de Eleições podia fazer alguma coisa? 

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