"As tendências da evolução assimétrica da distribuição da população em Portugal verificam-se também no concelho da Figueira, e portanto a litoralização (que é o processo de progressiva concentração de população e de atividades económicas ao longo da faixa litoral associado à perda de importância e consequente despovoamento do interior), se por um lado obriga a uma constante procura de soluções para os problemas existentes, por outro deve motivar à reflexão para o exercício de ações que contribuam para um desenvolvimento mais harmonioso e sustentável do futuro coletivo.
Assim, a utilização que proponho para o antigo terminal rodoviário está ancorada nos fatores simbólico (um dos espaços – com o Jardim Municipal – de ligação entre o núcleo urbano mais antigo virado para o rio e a mais nova cidade aberta para o mar, e não necessariamente o edifício, apesar de, em parte, ser “a ala nova do Liceu Velho da Figueira”), socioeconómico, urbanístico e ambiental.
Portanto, perante as três possibilidades (a renovação – implica a demolição total ou parcial do edifício e estruturas da área e respectiva reocupação com outras funções; a reabilitação – pressupõe uma intervenção nesta área degradada, visando a melhoria das condições físicas do edifício mas mantendo as funções para as quais foi construído; ou a requalificação – assenta numa alteração funcional do edifício e do espaço adjacente para proporcionar uma redistribuição da população e das atividades económicas ao redor), defendo a primeira, neste caso com a respetiva demolição total para, com máxima liberdade mas preservando a lógica de centralidade urbana, no espaço aí construir um Parque Verde, com as valências de Parque infantil e de lazer, e com o apoio de um quiosque com venda de café e de jornais e revistas e estacionamento à volta, mas, fundamentalmente, acessível por verdadeiras ciclovias com ligação a toda a cidade e a todo o concelho."
Via Diário as Beiras
Assim, a utilização que proponho para o antigo terminal rodoviário está ancorada nos fatores simbólico (um dos espaços – com o Jardim Municipal – de ligação entre o núcleo urbano mais antigo virado para o rio e a mais nova cidade aberta para o mar, e não necessariamente o edifício, apesar de, em parte, ser “a ala nova do Liceu Velho da Figueira”), socioeconómico, urbanístico e ambiental.
Portanto, perante as três possibilidades (a renovação – implica a demolição total ou parcial do edifício e estruturas da área e respectiva reocupação com outras funções; a reabilitação – pressupõe uma intervenção nesta área degradada, visando a melhoria das condições físicas do edifício mas mantendo as funções para as quais foi construído; ou a requalificação – assenta numa alteração funcional do edifício e do espaço adjacente para proporcionar uma redistribuição da população e das atividades económicas ao redor), defendo a primeira, neste caso com a respetiva demolição total para, com máxima liberdade mas preservando a lógica de centralidade urbana, no espaço aí construir um Parque Verde, com as valências de Parque infantil e de lazer, e com o apoio de um quiosque com venda de café e de jornais e revistas e estacionamento à volta, mas, fundamentalmente, acessível por verdadeiras ciclovias com ligação a toda a cidade e a todo o concelho."
Via Diário as Beiras
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