"Para responder à questão desta semana, julgo ser necessário definir o que entendo, neste caso, por “figueirenses”; também pelo que me parece que são as “atuais circunstâncias”; e, finalmente, o que será isso do “de acordo”.
Começo pela última: “de acordo” será comportarmo-nos segundo as orientações nacionais e internacionais das Instituições que tutelam a Saúde, as quais, na fase de mitigação em que nos encontramos, referem que importa reforçar as medidas de prevenção e de controlo da infecção, de forma a evitar, diminuir ou limitar o impacto da COVID-19.
Em relação aos figueirenses, lembro a sociedade civil, pedindo desculpa a quem eventualmente não esteja representado na lista seguinte: quem é pai ou mãe e tem fi lhos menores todo o tempo em casa, cuidando do bem-estar físico, psíquico e escolar no lar; quem é sénior e não pode sequer dar o seu passeio higiénico, mas que, ainda assim, está em sua casa; quem está num Lay-off expectante; quem é empresário e vê os seus sonhos, pelo menos, adiados; quem está abnegadamente a cuidar do Outro, seja no Hospital, em Centros de Saúde, em Lares ou Residências; quem assegura a ordem pública; quem espera entrar ainda este ano no Ensino Superior e continuou a preparar-se; quem criou o seu próprio emprego e se sente abandonado à sua sorte, mas não desiste; quem sai todos os dias para trabalhar porque tem uma função considerada vital...
Tenho para mim que o maior desafio das “atuais circunstâncias” é a consciencialização da mudança de paradigma civilizacional: se muito ou pouco será como dantes é um exercício de futurologia para o qual não me sinto motivado; mas sim, estou muito para, humildemente, contribuir no sentido de que todos estejamos conscientes da imprescindibilidade de nos mudarmos e ativamente colaborarmos na construção de um futuro mais sustentável. Sim, a sociedade civil figueirense está a comportar-se de acordo com as atuais circunstâncias, mas temos de construir o futuro - diferente; melhor!"
Começo pela última: “de acordo” será comportarmo-nos segundo as orientações nacionais e internacionais das Instituições que tutelam a Saúde, as quais, na fase de mitigação em que nos encontramos, referem que importa reforçar as medidas de prevenção e de controlo da infecção, de forma a evitar, diminuir ou limitar o impacto da COVID-19.
Em relação aos figueirenses, lembro a sociedade civil, pedindo desculpa a quem eventualmente não esteja representado na lista seguinte: quem é pai ou mãe e tem fi lhos menores todo o tempo em casa, cuidando do bem-estar físico, psíquico e escolar no lar; quem é sénior e não pode sequer dar o seu passeio higiénico, mas que, ainda assim, está em sua casa; quem está num Lay-off expectante; quem é empresário e vê os seus sonhos, pelo menos, adiados; quem está abnegadamente a cuidar do Outro, seja no Hospital, em Centros de Saúde, em Lares ou Residências; quem assegura a ordem pública; quem espera entrar ainda este ano no Ensino Superior e continuou a preparar-se; quem criou o seu próprio emprego e se sente abandonado à sua sorte, mas não desiste; quem sai todos os dias para trabalhar porque tem uma função considerada vital...
Tenho para mim que o maior desafio das “atuais circunstâncias” é a consciencialização da mudança de paradigma civilizacional: se muito ou pouco será como dantes é um exercício de futurologia para o qual não me sinto motivado; mas sim, estou muito para, humildemente, contribuir no sentido de que todos estejamos conscientes da imprescindibilidade de nos mudarmos e ativamente colaborarmos na construção de um futuro mais sustentável. Sim, a sociedade civil figueirense está a comportar-se de acordo com as atuais circunstâncias, mas temos de construir o futuro - diferente; melhor!"
Sem comentários:
Enviar um comentário