"O que se está a passar com o subfinanciamento – ou ausência de financiamento – às artes não podia acontecer com um governo PS que existe porque tem o apoio parlamentar do PCP e do Bloco de Esquerda. A promessa do primeiro-ministro de elevar a cultura à categoria de Ministério foi, como se tem vindo a provar, uma mera operação de marketing."
Via jornal i
"... a verdade é que não é impunemente que se enfeita a lapela com música, literatura, pintura, teatro, cinema, arquitectura, empresários do sector (que têm o dom de adivinhar sempre para onde é que o vento da política vai começar a soprar) para inchar um político "Chamions League" sem que o cobrador da cultura venha a curto prazo bater à porta."
Via DER TERRORIST
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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