... uma interessante publicação de João Vaz, que pode ser lida clicando aqui.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Qualquer cidadão "menos ofuscado", depreende que as luminárias em LED não são a melhor opção para a via pública, pelo menos no conceito clássico de ter o focos a 10 metros de altura.
As lâmpadas de sódio (laranjas) disponibilizam um arco de iluminação muito maior, amplificando a quantidade de luz na via pública, o que promove uma indiscutível segurança dos transeuntes, automobilistas... deveria ser proibido o usos de LEDS em zonas com passadeiras.
A demagógica poupança não deve ser feito à custa de experimentos urbanos aqui e ali, para gáudio de uns quantos "amigos dos ambientes" e das aves de arribação.
Talvez o autor desse tema preferia ir viver para Foz Côa numa caverna... sinceramente!
Sou quase leigo no assunto, por isso sou de opinião que este comentário deveria ser assinado, ponto.
Pimentel
Em quase tudo mundo se têm instalado LED, porque aumentam a definição dos contornos, permitindo melhorar o contorno dos objectos (e a identificação facial, a tal promotora da "segurança"). Além de poupar muita energia, um LED gasta menos 1/3 da energia.
Ao contrário de Portugal, os países da Europa Central e do Norte têm muito menos intensidade luminosa, e muitos desligam a iluminação pública entre a 1h00 e as 05h00.
Medo do escuro ? Talvez. Quero viver numa caverna ? Não obrigado, mas quero que as noites sejam minimamente escuras, coloco esse desejo à frente da pseudo segurança do candeeiro noturno.
João Vaz
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