A imagem, que saquei ao jornal AS BEIRAS, é uma pequena notícia que é um retrato acabado da minha cidade e do meu País.
«Diogo Lima, 21 anos, trabalhador-estudante, é o novo presidente da Concelhia da Figueira da Foz da JS. Foi eleito com (apenas) 16 votos, num universo de 260 eleitores, encabeçando lista única.
O novo líder socialista imputa a escassa participação ao afastamento dos jovens da política. “As pessoas estão completamente afastadas e, por outro lado, nos últimos anos, não houve nada que ligasse os jovens locais à JS”.
A notícia termina com a esperança renascida do novo líder da jotinha socialista na Figueira.
“Acredito que, com o PS no Governo, possamos despertar mais interesse nos jovens”, disse...»
Recordo uma passagem de uma postagem de março deste ano, neste blogue.
«Não é só na Figueira que existem aviários de candidatos a "tachos" e a políticos. Portugal, todo ele, incluindo as ilhas adjacentes, é um enorme aviário de candidatos a "tachos" e a políticos.»
Tal como na vida das pessoas normais - a maioria de nós, aqueles que nunca foram "jotinhas"... - também na vida dos "jotinhas", coisas que não foram aprendidas em criança, dificilmente se aprendem em adulto.
Sobre os anos que me restam, poucas ilusões já tenho.
Nunca vivi tendo como objectivo principal: “o que eu quero é ser feliz”.
Neste país, nesta cidade e nesta Aldeia, ser feliz nunca me pareceu um objectivo viável.
A minha vida passou sempre por outra utopia: “viver em paz”.
Isto, porque sempre soube - e continuo a saber - que quem governa realmente, são pessoas muito inteligentes, que por serem muito inteligentes não precisam de praticar o mal, basta-lhes manipular alguém para que o faça por eles.
É esse o papel dos "jotinhas"...
Não se fazem omeletes sem ovos.
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