O militante e vereador PS, AntónioTavares, hoje nas BEIRAS, escreveu esta pérola. Passo a citar:
"É pouco provável que o mundo mude muito no próximo ano. Qualquer vidente pode fazer sua esta afirmação que não errará. Continuaremos a ter desigualdades e dificuldades acrescidas. O petróleo desce agora, mas subirá entretanto, idem para as taxas de juro, o défice, as exportações, o consumo público e privado, a inflação. A economia “aquece” e “arrefece”. É dos ciclos e, dentro dos ciclos, ciclos há. No final deste ano, o sistema financeiro voltou a demonstrar as suas debilidades, mas, vá lá saber-se porquê, tudo nos soa agora a desconfianças de outra ordem: éticas, de honestidade e rectidão. Parece-me que nunca tantos desconfiaram de outros tantos. O laço de confiança que John Locke achava necessário ao progresso das sociedades está hoje desfeito. O que é bom para a sociedade é bom para os indivíduos, pensava o filósofo. Ora, o individualismo invadiu de tal forma o espaço coletivo que o suplantou. Esquecemos o bem coletivo e o interesse público. Ficamos ardilosamente agarrados ao que é bom para cada um, ou para os seus interesses corporativos ou institucionais. Mesmo o interesse de classe desapareceu. O contrato social rasgou-se. Depois do poder político, agora nem o poder judicial nem o chamado quarto poder, a comunicação social, são merecedores de confiança. Salve-se quem puder, deve ser o mote de 2016 e dos próximos anos."
Em tempo.
A teoria da Relatividade diz que nada é instantâneo.
Não sei se será bem assim, pois o Nescafé, aí está para a contrariar.
Conheci, em tempos, o actual militante e vereador socialista.
Verifiquei que, a partir de 2009, desde que passou a vereador executivo inovou.
Verifiquei, quatro anos depois, em 2013, que desde que passou a militante do PS, inovou ainda mais...
Esta crónica, fica-lhe a matar. Aliás, neste momento, quase tudo lhe fica a matar.
Não esperava é que conseguisse ser assim, como dizer... tão fashion whore.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Diz o Sr---Ora, o individualismo invadiu de tal forma o espaço coletivo que o suplantou. Esquecemos o bem coletivo e o interesse público.---
Ó Sr. DR. Será que se está a referir ao parque de estacionameno do hospital apoiado por V.excia?
Á tiros no pés que nem o João Costa teria tanta pontaria.
Tenho um primo que veio do Faroeste lá ele disparava em tudo que mexia chegou cá foi promovido agora o raio das pistolas só disparam no que lhe interessa.
Desdiz o que disse apoia o que não apoiava enfim mudou e eu tenho impressão que foi por interesse mas não tenho a certeza.
Este meu primo é danado para brincadeira mas é boa pessoa.
Bom ano.
Não gasto tinta da minha impressora com este dupla face.
Quando votar pelas portas abertas, falamos.
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