Na passada segunda-feira, dia 14 do corrente, o Orçamento da Câmara da Figueira da Foz para 2016, foi aprovado pela Assembleia Municipal, com os votos a favor do PS e os votos contra das coligações Somos Figueira e CDU.
Em declarações, que podem ser lidas na edição de hoje de AS BEIRAS, Nuno Melo Biscaia, líder dos deputados municipais socialistas, afirmou que o documento “espelha bem o esforço da autarquia na redução da dívida e renegociação dos juros”.
Por sua vez, o líder da Somos Figueira na AM, o deputado municipal Pereira da Costa, disse que se trata de “um orçamento que não define uma estratégia”.
Silvina Queiroz, líder da bancada CDU, considerou que “a carga maior do financiamento da câmara continua a recair sobre os contribuintes, através de impostos directos e indirectos”.
A Somos Figueira votou a favor da Derrama, que havia merecido o voto contra dos vereadores da mesma força política. Segundo pode ser lido no mesmo jornal “foi um lapso”, justificou-se Pereira da Costa, sublinhando que ficou em acta que a intenção de voto era a mesma que fora expressa no orçamento.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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