Sem
ironia, com a mesma franqueza com que confesso que caibo no grupo
daqueles que aceitam lições - dado que sei que não sei mais do que
aquilo que sei -, que tenho sempre muitas dúvidas e não
desconheço que, por vezes, me engano, é com a mesma franqueza, que não absorvo esta lição de demagogia: “Afinal, quem manda na Educação?”.
No
início da década de 60 do século passado, não havia exame nacional do 4.º
ano (ao tempo chamava-se 4ª. classe). Havia, isso sim, prova de
admissão ao ensino técnico e ao liceu.
A
minha querida e saudosa professora primária – a Dª. Graciete - que
me acompanhou desde a 2ª. classe, era quem estava em melhores
condições para me fazer a avaliação.
E,
se alguns, tiraram a 4ª. classe e, depois, seguiram ou não, para o
secundário, outros ficaram, pelo menos temporariamente, "a marcar passo" e tiveram de repetir a frequência do ano em que não tiveram
aproveitamento escolar.
Neste
momento – como sempre devia acontecer – o ensino público em Portugal tem de ser tratado, pelo poder, como merece, dada a sua importância no futuro do País – com
seriedade e competência.
Desde
logo, pela minha experiência pessoal, a meu ver, como primeira medida, seria procurar que um professor do 1.º ciclo do ensino básico fosse
colocado na mesma escola por um período mínimo de 4 anos, que é o
tempo indispensável para acompanhar uma turma durante todo esse ciclo fundamental no crescimento da personalidade da criança e futuro adulto.
Podem
dizer que é uma medida simples...
Pois
é, mas para quê complicar?..
1 comentário:
assim,possivelmente até será mais fácil avaliar os professores,digo eu
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