Segundo acabei de saber pelo Correio da Manhã, afinal a revogação da suspensão das subvenções foi suspensa...
O deputado social-democrata Couto dos Santos anunciou esta sexta-feira que "em nome do bom senso" os proponentes retiraram a proposta para o fim da suspensão das subvenções vitalícias a antigos políticos.
Se bem percebi, a solução para o Couto passou por definir e balizar o que é o bom senso.
Chegados aqui, entrámos numa área tremendamente subjectiva.
Quais foram os elementos que definiram objectivamente, hoje, o bom senso do Couto e do Lello que, ontem não existiam?
Actual(lização):
"O PSD de Couto dos Santos já conhecemos há muito tempo, mas este PS de António Costa, José Lello e Isabel Moreira é de gargalhada. É assim que ficará para a História a tentativa de PS e PSD de reposição das subvenções acima dos dois mil euros para ex-titulares de cargos políticos. O recuo de última hora dos dois partidos, depois de uma espécie de ensaio de constituição de um novo Bloco Central, porventura ainda mais perigoso, deve ser um alerta para todos aqueles que estão ansiosos por eleições antecipadas ou não."
P. S. - António José Seguro deve estar a rebolar a rir.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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