Segundo
o Correio da Manhã, “reuniões
suspeitas tramaram o ministro
Miguel Macedo. Foi
com António Figueiredo a Espanha falar do caso longe da PJ;
reuniu-se com chinês, agora preso, e pediu bilhetes da Champions
para o mesmo.”
Já o jornal i escreve que “Miguel Macedo estava cercado pela suspeita
judicial em torno dos seus amigos, conhecidos e tutelados: António
Figueiredo, o presidente do Instituto de Registos e Notariado, detido
na quinta-feira como um dos principais suspeitos da investigação,
era seu amigo e homem da sua confiança política - ao ponto de o ter
convidado para seu secretário de Estado quando Filipe Lobo d'Ávila
saiu do governo. O convite foi recusado.
Se
se juntar a tutela do SIS - cujo director foi fotografado em acção
de vigilância da PJ junto do escritório de António Figueiredo - a
situação de Macedo era explosiva. E o ex-ministro também conhecia
José Luciano - antigo número dois do SIS que agora, a partir de
Macau, trabalha para o governo chinês, e tinha sido sócio de
Figueiredo num escritório de advogados. José Luciano era padrinho
de casamento de Ana Figueiredo, filha de António Figueiredo que era
sócia, com o marido, da Golden Vista, empresa que está na origem do
escândalo dos vistos gold. Era demasiado para um homem só, mesmo
num governo onde o primeiro-ministro, por costume, não aceita
demissões.”
Pelos
vistos, para os lados do Governo, finou-se a réstia de dignidade
que ainda por lá existia...
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