António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Como em tudo... Duas partes iguais... Uma na existência física,outra no transparência... Uma na vida,outra na alma... Tudo tão igual e afinal tão diferente... Diferente porque o homem o quer.. Igual porque era assim que devia de ser... Como se nasce,também se havia de crescer... Iguais no respeito de afinal não sermos diferentes.. E por fim,... E de uma vez por todas, perceber que todos morremos... E que a esse desígnio ninguém escapa... E sabem porquê? Porque por mais diferentes que sejamos... Somos iguais num só destino...
1 comentário:
Reflexo
Como em tudo...
Duas partes iguais...
Uma na existência física,outra no transparência...
Uma na vida,outra na alma...
Tudo tão igual e afinal tão diferente...
Diferente porque o homem o quer..
Igual porque era assim que devia de ser...
Como se nasce,também se havia de crescer...
Iguais no respeito de afinal não sermos diferentes..
E por fim,...
E de uma vez por todas,
perceber que todos morremos...
E que a esse desígnio ninguém escapa...
E sabem porquê?
Porque por mais diferentes que sejamos...
Somos iguais num só destino...
CNC
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